Utilizando Fitas (Tape Drives) no DPM 2010–Parte II
Neste segundo post iremos tratar de como trabalhar com o tape drive e administrar as fitas no DPM 2010. No primeiro post abordamos a parte funcionar (Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I).
O gerenciamento de fitas no DPM é relativamente simples, mas importante para as atividades, principalmente quando falamos de robos com co-location habilitado.
Inicialmente, na imagem abaixo vemos um robo de fitas, a TL2000 da Dell que utiliza o drive 3573 da IBM.
Note que temos uma unidade de fita e um carrosel de 24 slots (o primeiro está carregado no drive) e cada fita tem um barcode e label indicando sua utilização.

Status – Obviamente indica se a fita está livre ou disponivel. É importante que este campo só mostra se a fita está vazia, disponivel para uso ou danificada, porem o estado disponivel (Tape available) não indica que a fita está livre ou vazia, apenas que a fita não está com problemas
Tape Label – O DPM utiliza este campo para indicar o que está dentro da fita, no caso utilizando o nome do grupo de proteção mais um código sequencial como indicativo visual para o administrador de backup. O estado Free obviamente indica que a fita não contem dados ou que estes já expiraram, conforme a politica de renteção long-term do grupo de proteção
Barcode – Indicador unico de cada fita, o barcode lhe permite identificar a fita, mas não permite fidelizá-la, o que é uma limitação do DPM que muitos criticam, porem é importante notar que o próprio DPM gerencia isto automaticamente, principalmente em robos
Offisite Ready – Indica que a fita está com o backup. Nos casos em que o co-location estiver habilitado e existe o robo este dado pode não ficar disponivel por deixar a fita a espera de outros backups, porem nos casos de tape drives sem robo este dado indicaria que aquela fita já foi usada para o backup e que deve ser tirada, e quando o co-location estiver habilitado que a fita já está cheia e não é possivel continuar a utilizá-la
O que é o Co-location?
Esta opção permite ao DPM utilizar melhro as fitas por combinar backups. Por exemplo, uma fita LTO-3 pode ser de 800GB e o backup dos dados utilizar apenas 200GB, assim o restante da fita acomodaria outros conjuntos de backup e otimizariamos a necessidade de mais fitas.
Para ativar abra o DPM Management Shell e utilize o comando:
Set-DPMGlobalProperty –DPMServerName <Servidor> -OptimizeTapeUsage $True
Quando usar o Co-location?
Nos casos de não haver robo, apenas a unidade de fita, esta opção irá ajudá-lo por permitir que uma mesma fita contenha multiplos backup.
Por outro o lado o co-location pode atrapalhar quando um dos backup não estiver expirado e a fita ficar cheia. Por exemplo, imagine que a mesma fita arquivou backup do servidor de arquivos e do SQL Server por 3 ciclos de retenção (1 mês com backups a cada 7 dias). Esta fita encheu e como os dois primeiros backups estão expirados mas o ultimo ciclo não, a fita não fica livre e não pode ser reutilizada até que o terceiro expire.
Por outro lado, se você possui o robo este utilizará a fita até o final com vários conjuntos de backups e passará para a próxima fita ao final.
Operações com Fitas
O menu abaixo mostra as opções que podem ser utilizadas com as fitas:

- Inventory Library –Esta opção faz a leitura de todas as fitas no carrousel ou a fita que está no drive caso seja unico. Em casos em que uma fita aparece nos alertas como “suspect” ou “unreadable” esta opção resolve o problema por reinventaria todas as fitas
- Rescan e Refresh – Utilizadas para o DPM reconhecer novas unidades de fita (tape drives)
- Clean Drive – Pede a fita de limpeza do drive
- Remove e Add Tape (I/E port) – Abrem a porta do tape para retirada ou colocar novos tapes
- View Tape Contents – Retorna o catalogo da fita, com os backups que ela contem e a data de expiração
- Erase Tape – Deleta os dados de uma fita, util quando ela ainda contem dados que não expiraram
- Mark as Cleaning Tape e Unmark Tape as Free – Estas opções indicam que a fita está livre ou não, sendo que neste ultimo caso é util para quando se deseja guardar permanentemente o backup
Com este segundo post vimos como administrar as fitas, no terceiro e ultimo veremos como criar as politicas de backup.
Leia a parte I – Criando grupos de proteção com uso de tapes Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I
Leia a parte III – Criando sua politica de backups tapes http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx
Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I
Uma duvida muito comum que me recebo é como utilizar tapes no DPM (System Center Data Protection Manager), já que os videos que publiquei no final de 2009 (http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Serie-Technet-VideoCast-System-Center-Data-Protection-Manager.aspx) não abordei o assunto por estar utilizando VMs e não tinha um tape drive.
Obviamente que será necessário utilizar um modelo compativel (http://technet.microsoft.com/en-us/systemcenter/dm/cc678583), e no meu caso estou com a Dell TL4000 que possui robo e dois drives.
Irei dividir em 3 posts, este primeiro em como utilizar o backup em fitas, o segundo sobre operação com as fitas e como gerenciar e o terceiro post sobre politicas de backup apropriadas.
Parte I – Utilizando backups em fita
No DPM temos o backup “short-term” que é realizado em disco e o backup “long-term” que é em fitas.
Para habilitar é necessário primeiro que o DPM reconheça a unidade, como mostrado na imagem abaixo:

Note que no exemplo acima estamos tratando de um robo de fitas com capacidade para 23 LTOs 3 ou 4 no carrousel.
Após reconhecer a unidade no grupo de proteção já irá habilitar a opção de backups em fitas, como abaixo:

Ao escolher que deseja fazer o backup “long-term” terá as próximas duas telas, a primeira abaixo mostra o periodo de retenção do backup em fita, sua frequencia e o agendamento do backup.

Por fim, escolha em qual dos drives (quando multiplos) deseja que o backup seja feito e se deseja criptografar e comprimir, lembrando que não é possivel combinar os dois métodos:

Finalizo aqui a parte 1 desta série e em breve publicarei a parte 2 e 3 atualizando este post com os seguintes.
Veja a parte II – Gerenciando fitas http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-II.aspx
Vaje a parte III – Criando sua politica de backup http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx
O que é e como calcular IOPS (Exchange, SQL, SharePoint, etc)?
Esta pergunta é frequente, principalmente porque como consultor de soluções da Dell que é um fabricante de hardware temos que saber.
O que são IOPS?
É o número de operações por segundo que um disco individual consegue chegar. Por exemplo, um disco SAS de 10K consegue em média 140 IOPS.
Esta velocidade é padrão na industria com variações entre modelos, mas podemos ter uma base do que é aceitável e o fabricante do disco poderá lhe informar este número.
Porem, note que a diferença é muito grande, principalmente levando em conta os novos discos SSD. Por exemplo, o disco X25-E da Intel (Veja o pdf com as caracteristicas em http://download.intel.com/design/flash/nand/extreme/extreme-sata-ssd-datasheet.pdf) chega a números 30 vezes maiores que os discos SAS e SATA.

Porque o IOPS é tão importante?
Esta pergunta é óbvia, mas a explicação pode não ser tão simples. Acontece que na maioria dos casos temos a tendencia de minimizar a questão dizendo que é “performance” ou “percepção do usuário” mas na verdade pode impactar diretamente no funcionando de um aplicativo, em alguns casos até inviabilizando.
Por exemplo, um ambiente Exchange 2003 com 2 mil caixas de correio precisa de 1,5 mil IOPS e este número não é fácil de alcançar. O SQL Server para um banco de dados do SharePoint precisa de 5 mil IOPS para funcionar.
Como calcular o IOPS?
Multiplique o total de discos pelo tipo de RAID e conseguirá o seu número. Segue alguns exemplos:

O RAID 1, RAID 10 ou RAID 0 irá lhe proporcional o maior numero de IOPS possivel, já o RAID 5 o calculo leva em conta 1 disco a menos e no RAID 50 2 discos a menos para as paridades.
Como conseguir o maior IOPS possivel com maior capacidade?
Temos tres formas de fazer isso:
- Utilize discos de alta performance, como os SAS de 15K ou o SSD, porem são caros e no caso do SSD de tamanhos de apenas 32/50/64/100GB
- Utilize o tipo de RAID apropriado para a performance e não visando o tamanho desejado como muitos hoje fazem, o que muitas vezes implica em utilizar RAID 10 para ter a performance total ao invés de RAID 50, perderiamos em capacidade mas ganhamos em performance
- Compre um storage que trabalha com as LUNs virtuais, ou seja, ele aloca os dados nos discos conforme a necessidade deste dado e não necessita dizer o tipo de RAID
O que são as LUNs virtuais?
Não vamos entrar no ponto técnico já que este é bem mais complexo, porem podemos entender o que é esta nova tecnologia sem nos tornarmos especialistas em storage.
Usando os storages da Dell como exemplo, o MD3200i trabalha com LUNs da forma normal que conhecemos. Você indica que os discos X a Y formam o RAID 0, de Z a W o RAID 5 e assim por diante. Ou seja, mapeamos diretamente os discos e ficamos dependentes da capacidade de IO individual de cada um.
Já na série EqualLogic podemos definir o tamanho da LUN sem indicar os discos e o próprio storage irá alocar automaticamente os dados mais acessados nos discos mais rápidos (!!!!!!!!!!). Você deve estar achando que é brincadeira ou algo do tipo “conceito”, mas não é!!
Os novos storages vendidos pela Dell, EMC, IBM e outros são inteligentes e permitem misturar os discos. Por exemplo, posso colocar discos SSD na gaveta do storage e mais uma gaveta adicional com 24 discos de 15K SAS e não me preocupar se a LUN que criei está nos discos mais performáticos, quem fará este trabalho é o storage.
E, o mais interessante, quando o storage “perceber” que determinado dado (LUN) é mais acessado que outro ele irá realocar para os discos mais rápidos e fazer o shift dos dados sem intervenção e queda de performance, já que trabalha em background e automático !!!!
Referencias interessantes
Como calcular IOPS para Exchange 2003 http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb125019(EXCHG.65).aspx
Como calcular IOPS para Exchange 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee832791.aspx
Como calcular IOPS para o SQL do SharePoint 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc298801.aspx
Utilitário para medir IOPS para o SQL Server (SQLIO) http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=br&id=20163
Referencia do EqualLogic S6000 http://www.equallogic.com/products/default.aspx?id=9511
Centro de Treinamento TechNet–System Center Configuration Manager 2007 SP2 e R3
Foi muito bom ter recebido hoje a noticia da publicação de mais um Centro de Treinamento TechNet que pude participar.
Na semana passada foi publicado o Centro de Treinamento MSDN sobre desenvolvimento de aplicações com WPF (Novo Centro de Treinamento no MSDN–WPF 4.0)
Eu esperava ansioso pela publicação desta nova trilha de aprendizado para os profissionais de TI que tive o privilégio de organizar e participar na gravação dos videos, e os profissionaios mais um vez vão poder usufruir do trabalho de 3 MVPs: Eu, Raphael Perez (dotnetwork.com.br) e o Igor Humberto (Só Bits na Mente).
Foi um trabalho demorado, já que foi necessário usar várias VMs, preparar PPTs e montar demos, mas ficou muito bom, pois alem dos videos linkamos os tópicos da biblioteca técnica do TechNet correspondente.
Segue o link http://technet.microsoft.com/pt-br/hh264602

System Center Configuration Manager 2007 SP2 e R3
Nesta trilha você aprenderá sobre a importância de um ambiente com gerenciamento centralizado. Veremos como o SCCM 2007 poderá ajuda-lo a distribuir software, realizar inventários, gerir conformidades, suporte remoto, economizar energia, relatórios gerenciais do parque de máquinas e outras importantes funções.
Gerenciando ambiente, Instalação e Configuração inicial do ambiente
Iniciaremos com um briefing sobre gerenciamento de ambientes e como o SCCM 2007 cumpre esta tarefa. Passaremos para a instalação, pré-requisitos e configuração inicial para o ambiente com SCCM 2007 em uma rede
Breve visão de gerenciamento
Instalação e pré-requisitos do SCCM 2007 SP2 e R3
Configuração inicial do ambiente da rede para o SCCM
Configurando sites secundários
Pré-requisitos e instalação (inglês)
Configurando sites para boa performance (inglês)
Novidades do System Center Configuration Manager 2007 SP2 e R3
Configurando boundaries e papeis do SCCM 2007 (inglês)
Instalação dos clientes e Inventários
Neste tópico saberemos como é realizado o descobrimento e a instalação dos agentes do SCCM. Também abordaremos como configurar, realizar e utilizar os inventários de software e hardware.
Configurando o servidor para descobrir e instalar clientes
Configurando os agentes de inventário
Utilizando os inventários e gerando relatórios
Instalando clientes (inglês)
Configurando a descoberta de clientes (inglês)
Configuração e uso de inventários (inglês)
Distribuição de Software, Updates e Sistema Operacional
Um dos principais recursos do SCCM é sua capacidade de controlar o envio, instalação e controle de softwares. Veremos como integrar o SCCM ao WSUS para distribuição centralizada e controlada dos updates.
Configurando os servidores e agentes para distribuição de software
Criando pacotes, programas e anúncios de software
Integrando o WSUS com o SCCM e distribuindo updates
Integrando SCUP com o WSUS para distribuir updates para softwares não-Microsoft
Configurando o SCCM para distribuir imagens de Sistema Operacional
Utilizando o SCCM para distribuir Sistema Operacional
Distribuição de software com o SCCM 2007 (inglês)
Distribuição de updates com o SCCM 2007 (inglês)
Distribuição de SO com o SCCM 2007 (inglês)
Gerenciando o parque de máquinas
Neste tópicos abordaremos as features que nos permitem gerenciar o parque de máquinas e gerenciar o uso de aplicações, bem como as funcionalidades adicionadas pelo R3.
Gerenciando software com o Software Metering
Utilizando o Asset Inteligence para gerenciamento de aplicações
Utilizando o Desired Configuration Manager (DCM) para garantir uniformidade
System Center Configuration Manager 2007 R3 e o Cliente Verde
Utilizando o Software Metering (inglês)
Utilizando o DCM para compliance de ambientes (inglês)
Gerenciamento de energia com o SCCM 2007 R3 (inglês)
Wake Up On Lan com o SCCM 2007 (inglês)
Relatórios, Monitoração e Manutenção do SCCM 2007
Conheça os relatórios nativos do SCCM 2007, bem como os integrados ao SQL Server Reporting. Monitores os diferentes logs, contadores de performance e ambiente do SCCM 2007. Prepare-se para recuperação de falhas.
Integrando o SCCM 2007 ao SSRS
Breve visão dos relatórios do SCCM 2007
Criando queries e relatórios no SCCM 2007
Monitoração e analise do ambiente
Backup e restore do SCCM 2010
Instalando relatórios no SCCM e SRSS 2008 (inglês)
Desenvolvendo queries e relatórios no SCCM 2007 (inglês)
Recuperação de desastres (inglês)
Virtualizar Domain Controllers–Devo ou não?
Esta pergunta já ouvi inúmeras vezes. Em treinamento, palestras, emails e clientes sempre ouço a pergunta “Porque eu não posso virtualizar o Domain Controller?”
Esta semana em um grande cliente que atendo como consultor da Dell, alguns sites não permitiam logon, o Office Communicator não funcionava e outros problemas. Portanto, acho que este tema é bem apropriado com o crescimento dos ambientes virtualizados.
UPDATE: O Windows Server 2012 introduziu recursos próprios para virtualizar Domain Controllers sem as restrições com o NTP, porem a questão de logar no servidor Hyper-V pode continuar ativa.
Vamos começar com o fato concreto: Ninguem disse que não podem ser virtualizados, e sim que existem fatores a considerar. E é sobre isso que irei escrever.
Posso virtualizar todos os meus Domain Controllers?
Pode, mas terá sérios problemas de segurança e comprometer a réplica se o seu Domain Controller for Windows 2003.
Existem alguns pontos a se considerar ao pensar em virtualizar todos os servidores que podem ser consultados em http://support.microsoft.com/kb/888794/en-us quando vc ainda utilizar DCs com Windows 2000 ou Windows 2003.
Não é a toa que se recomenda ter os FSMOs em servidor fisico, mas falaremos disso daqui a pouco.
Porque virtualizar todos os Domain Controller compromete a segurança?
Neste caso temos duas opções, a primeira deixar o Hyper-V utilizando segurança SAM (local) ou ingressar ele no dominio da VM e as duas podem lhe trazer problemas.
A primeira opção é um sistema de segurança antigo, não baseado em Kerberos e fácil de se quebrar.
A segunda é o risco de ao ter uma queda das VMs ou um desligamento para manutenção ou energia o servidor do Hyper-V não aceitar logon e mostrar a mensagem “No Domain Controllers for Authentication”.
Porque não é recomendado virtualizar FSMOs?
Porque os FSMOs desempenham papeis importantes na estrutura, normalmente é o Global Catalog e tambem o NTP Server.
Caso seja virtualizado as FSMOs o servidor poderá ficar com problemas de sincronização de horários, replicação atrasada, etc.
Se ele estiver em uma VM e esta for desligada por um certo tempo o risco de estar com problemas de USN é maior ainda.
E o pior momento é se o host Hyper-V perder o relógio e atrasar o horário, gerando inconsistencias sérias no AD.
Esta discussão é antiga, desde o inicio do Hyper-V e pode ser acompanhada em http://blogs.technet.com/b/robse/archive/2008/06/16/dc-virtualized-and-external-ntp-servers.aspx
Qual o problema com o NTP Server?
O NTP Server tem a função de ser o sincronizador de horário nos dominios. A principio é feito pelo PDC Emulator.
Maquina fisicas mantem relógio por consultar o RTC (Real Time Clock) na BIOS que é baseado em cristal e após isso o SO passa a usar algoritmos logicos para manter o relógio.
O problema em VMs é que este algoritmo pode ficar comprometido por conta da carga, já que ele não é fisico e sofre interferencia conforme o weight definido para as operações, ou seja, irá atrasar ou adiantar.
Para evitar isso o Hyper-V faz a sincronização usando as Integrations Features, e ai ocorrem as desincronizações e os usuários não conseguem logar, aplicaçoes dão erro, etc.
Ai temos um problema, no documento “Running Domain Controllers in Hyper-V” (http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=20164) diz para desligar esta feature dos DCs virtuais.
Por outro lado o blog do PM de virtualização (http://blogs.msdn.com/b/virtual_pc_guy/archive/2010/11/19/time-synchronization-in-hyper-v.aspx) diz para não fazer isso.
O problema é muito bem abordado pelo Ben Armstrong e é real. Uma maquina fisica mantem o relógio quando desligada (RTC), mas a virtual não, portanto se todos os DCs forem virtuais e esta opção estiver desabilitada em um desligamento eles irão retornar com o horário em que foram desligados, e quem irá atualizá-los?
Minha Recomendação Final
Siga as práticas do documento “Running Domain Controllers in Hyper-V”, mas sempre tenha um servidor fisico QUE NÃO SEJA O HOST DO HYPER-V.
Configure todas as máquinas, incluindo os hosts do Hyper-V para sincronizar com esta fisica usando Net Time /SetSNTP:<servidor> e assim não terá problema com o relógio, já que o próprio host irá sincronizar com o fisico e consequentemente as VMs com ele.
É isso ai, espero ter ajudado e qualquer acrescimo podem me enviar pelos comentários ou email.