Documentação de Implementação do App-V 4.6

Apesar de já estar em uma versão avançada, o App-V ainda é desconhecido de muitos profissionais. Porem, trata-se de uma ferramenta para virtualização, mas ao invés de hosts virtualiza aplicações. O seu nome anterior do produto era SoftGrid que foi comprado pela Microsoft.

MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Basicamente, o App-V permite que aplicações sejam “sequenciadas” e gera-se um pacote com a aplicação, extensão osd.

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Note que a aplicação é instalada no papel do servidor “Sequenciador” no (item 1) que gera o pacote que é distribuído pelo System Center ou pelo próprio App-V Server (item 3) para os usuários que tem as aplicações publicadas por regras no AD administradas pelo console do App-V (item 2).

Também é possível não usar uma estrutura tão complexa como a acima e apenas um servidor que sequencia e distribui a aplicação, mas note que neste diagrama usa-se tanto estações quanto o Terminal Services ou RDS (Remote Desktop Service) do Windows 2008.

Centralized-Management

A vantagem de usar o RDS/TS para publicar a aplicação é que os usuários não precisaram ter a aplicação instalada no farm, por exemplo, criando um ambiente muito mais versátil quando utiliza-se este modelo.

A aplicação pode ser enviada para o cliente tanto pelo protocolo proprietário (RTPS/S) como HTTP. Veja no final a referencia para utilizar HTTP no processo de publicação e distribuição dos pacotes.

VANTAGENS E FUNCIONAMENTO

As vantagens do App-V começam no fato de não ter a instalação individual do pacote nas maquinas. Com isso não precisamos publicar um msi no AD ou no SCCM. A aplicação é copiada na maquina do usuário pelo cliente do App-V na primeira execução e extraído dinamicamente quando da execução.

Como a aplicação sequenciada nada mais é do que um cliente witness que monitora uma instalação e copia no osd todas as alterações criadas pelo instalador, o papel do cliente do App-V é fazer as cópias virtuais dos arquivos (dll, exe, bin, etc.) para os diretórios virtuais correspondentes e também as chaves de registry de forma virtual no registro do Windows.

Um exemplo prático seria a instalação de 3 diferentes versões do Office (2003, 2007 e 2010) na MESMA MAQUINA:

  1. No servidor de sequenciamento do App-V instalamos as 3 versões separadamente criando os 3 pacotes de arquivos, contendo os binários, chaves de registry e outros arquivos da aplicação
  2. Utilizando o console do App-V designamos as 3 versões do Office para um usuário
  3. O cliente do App-V baixa os 3 pacotes individualmente (osd e arquivos auxiliares) para um diretório de conteúdo temporário
  4. O cliente App-V cria os 3 atalhos na estação para as versões individuais, sem que a aplicação esteja fisicamente instalada
  5. Ao clicar no ícone de cada versão o cliente do App-V explode o osd e cria as chaves de registry e copia os arquivos da aplicação, porem em uma camada virtual
  6. A aplicação é executada e ao final esta camada virtual é destruída

Este modelo de uso permitirá que ao executar uma aplicação o usuário não tenha “restos” de seus binários no sistema operacional, permitindo compatibilizar aplicações mais novas com as mais antigas.

Outra vantagem indiscutível é a atualização, já que ao sequenciar um service pack ou hotfix o cliente não irá baixar o pacote inteiro, mas sim apenas as atualizações. Além, claro, que ao atualizar no servidor os clientes automaticamente estarão atualizado.

QUEM TEM DIREITO AO App-V

O App-V não é vendido separadamente em formato FPP (caixinha) como outros produtos. Na versão anterior que se chama SoftGrid fazia parte do pacote MDOP que era composto por outros aplicativos.

Agora o App-V é vendido como parte do pacote Microsoft Desktop Optimization Pack, como ferramenta Microsoft Application Virtualization for Terminal Services ou para assinantes do MSDN.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Hot site do produto: http://www.microsoft.com/systemcenter/appv/default.mspx

Documento de implementação com RDS/TS: App-V Remote Desktop Services.docx (119,87 kb)

Publicando e distribuindo por HTTP: http://blogs.technet.com/b/appv/archive/2010/12/02/guide-to-configuring-microsoft-app-v-to-both-publish-and-stream-via-http.aspx

Webcast TechNet: System Center Configuration 2007 R3 e “Cliente Verde”

Realizei junto com o Arnaldo (http://www.arnaldofagnani.com.br) o webcast acima e vamos disponibilizar alguns documentos de conteudo:

Link para o EMET: http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Enhanced-Mitigation-Experience-Toolkite28093Evite-ataques-de-Hackers.aspx

Link para o JouleMeter: http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Medindo-consumo-de-energia-real-(JouleMeter).aspx

Agradeço muito aos que participaram, e espero encontrá-los em outros eventos.

Webcast TechNet: System Center e o "Cliente Verde"

Webcast TechNet: Webcast TechNet: System Center e o "Cliente Verde"

Idioma(s): Português.
Produto(s): Microsoft System Center.
Público(s): Generalista de TI.
Duração: 60 Minutos
Data de Início: quarta-feira, 10 de novembro de 2010 12:00 Brasília

Visão Geral do Evento

Com o lançamento do sistema operacional Windows 7, novos recursos, cenários de trabalho e eficiências estão surgindo. Na área do TI verde, o Windows 7 contém novos recursos que, quando combinados ao Microsoft System Center, levam à redução dos custos operacionais por meio do gerenciamento de energia controlado centralmente.    Neste webcast, descreveremos os recursos corporativos de gerenciamento de energia que foram introduzidos no recém-lançado Microsoft System Center Configuration Manager 2007 Service Pack 2 (SP2) e no Configuration Manager 2007 R3. Saiba mais sobre a integração com a tecnologia Intel vPro, o planejamento da gestão de energia, a aplicação de diretivas controladas centralmente e os formatos de relatório de padrão industrial, e entenda por que o Configuration Manager deve ser a sua escolha tecnológica para a redução dos custos relacionados à energia.
Palestrantes: Marcelo Sincic e Arnaldo Fagnani

Link para inscrição: https://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?EventID=1032469780&EventCategory=4&culture=pt-BR&CountryCode=BR