Site para Teste de Rede com Azure

Muito comum quando estamos em projetos com Azure termos o questionamento sobre os custos e recursos disponiveis fora do Brasil versus latencia. Para equalizar este tipo de situação, podemos usar o site http://www.azurespeed.com/ Alem do teste de latência podemos fazer testes de download e upload, ranges de IP usados por cada datacenter e outras informações bem interessantes.

Instalando e Utilizando o VMM Network Builder

Esta nova ferramenta criada pelo time de produtos do VMM (Anjay Ajodha e Matt McGlynn) disponibiliza um ambiente gráfico para criação de redes virtuais com o System Center Virtual Machine Manager 2012 R2. Download: http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=43975 Instalação Após fazer o download do instalador, que é muito simples de ser utilizado, será criado um arquivo zip no desktop que deverá ser importado pelo console do VMM: Não é necessário fazer a extração do arquivo XML dentro do zip, basta ir no console do VMM em Settings –> Console Add-ins e importar o wizard indicando o zip criado pelo instalador:     Utilizando o VMM Network Builder O passo seguinte é utilizar o Network Builder, e é muito simples, podendo ser feito no menu Fabric –> Networking ou pelo botão Build Network na barra de tarefas: Neste momento será possível ver a inicialização do wizard, onde ele irá procurar o servidor e validar os dados existentes para a criação de uma nova rede virtual: A primeira configuração que o administrador precisa definir é se esta nova rede virtual deverá ter segregação de tráfego administrativo e de dados, o que normalmente não criamos a cada nova rede virtual. Mas se o seu design for para redes segregadas (NVGRE ou outra) valerá a pena criar a rede de gerenciamento especifica: Observação: A rede criada será chamada de “Management Network”. Se renomeá-la após criada será necessário verificar as dependências com outros objetos. Defina se os hosts terão placas de rede físicas (NIC) separadas para gerenciamento ou se serão também placas virtuais (vNIC): O passo seguinte é definir o range de IPs que será utilizado para a rede de gerenciamento segregada: Por fim, passamos a definir a rede de dados que as VMs irão receber ao utilizar esta rede virtual, primeiro definindo um nome para esta rede: O próximo passo é a definição do nome da rede virtual, as VLANs (se houver) e o range IPv4 e/ou Ipv6: Observação: O range de IPs de gerenciamento (Management Network) e de dados (Logical Network) não podem estar dentro do mesmo intervalo, no meu caso utilizei os valores apenas como exemplo (veja Dicas no final do artigo) Verifique se o desenho ficou correto e se deseja que seja criado um script para ser executado nos hosts. Este passo do script é importante, pois o Network Builder não irá alterar os hosts para criar os vSwitches. Sendo assim, solicite que o script seja criado e execute-o nos hosts que utilizarão esta nova rede virtual que está sendo criada. Obviamente que você também poderá criar os vSwitches manualmente em cada host utilizado a interface gráfica:   Dicas Cuidado ao criar as redes lógicas, pois o VMM Network Builder não valida as informações, por exemplo se o range de IPs da rede de gerenciamento for o mesmo da rede de dados ele só acusará o erro na execução dos scripts de criação Cuidado ao renomear objetos após a criação da rede pelo assistente, pois as dependências e o script para o host não irão funcionar, a menos que totalmente verificados e editados Conclusão Apesar de muito simples, o VMM Network Builder nos ajuda muito no gerenciamento de redes virtuais, evitando que administradores que estão se familiarizando com a ferramenta esqueçam de alguma configuração.

Novo Ebook gratuito: Microsoft System Center: Network Virtualization and Cloud Computing

Este eBook explica em detalhes como implementar SDN (Software Defined Network) que é uma das tecnologias que deverá crescer muito nos próximos anos. O livro é muito bom, o que já pude ver é que está separado em parte conceitual, diversos exemplos práticos (2 VMs com o mesmo Range, 2 VMs com o mesmo IP, etc) e também uma seção ensinando passo a passo como configurar os hosts e o VMM.

Treinamento sobre SDN (Software Defined Network) com Windows e System Center

Este evento que será apresentado no MVA em 19/Março das 12:00 as 17:00 no horário brasileiro responde a uma pergunta importante: O que é SDN? Aproveite!!!!   Software-Defined Networking with Windows Server and System Center Jump Start Free online event with live Q&A with the networking team: http://aka.ms/SftDnet Wednesday, March 19th from 8am – 1pm PST Are you exploring new networking strategies for your datacenter? Want to simplify the process? Software-defined networking (SDN) can streamline datacenter implementation through self-service provisioning, take the complexity out of network management, and help increase security with fully isolated environments. Intrigued? Bring specific questions, and get answers from the team who built this popular solution! Windows Server 2012 R2 and System Center 2012 R2 are being used with SDN implementations in some of the largest datacenters in the world, and this Jump Start can help you apply lessons learned from those networks to your own environment. From overall best practices to deep technical guidance, this demo-rich session gives you what you need to get started, plus in-depth Q&A with top experts who have real-world SDN experience. Don't miss it! Register here: http://aka.ms/SftDnet

Novos Recursos de Rede no Windows Server 2012

Ao escolher uma placa de rede para utilizar com o Windows Server 2012 algumas considerações são importantes. A escolha de uma placa de rede ideal, seja para virtualização, File Server, SQL ou outra função. A tabela abaixo demonstra como os recursos de placas de rede deve ser configurado conforme a função que o servidor fisico irá desempenhar: Saber como estes recursos funcionam pode não ser o desejo de consumo da maioria dos IT Pros, mas o ganho de performance é considerável e por isso se tornam um item que deve ser configurado. Placas de rede para uso em servidores possuem um processador específico para desenvolver as tarefas de controle de interrupções, enfileiramento de mensagens e outras funções que liberam o processador (CPU) do computador de ter que lidar com o tráfego de rede. Abaixo vemos a configuração de Interrupções (Ch0), onde podemos habilitar o processador da placa a realizar o controle de multiplos usos da placa ao invés da CPU. Isso acontece, por exemplo, no momento em que várias aplicações acessam a rede. Se a placa de rede é offboard vale a pena, se a placa é onboard sua CPU é menos eficiente que a CPU do computador, e o recurso não valeria a pena: Os recursos Large Offload permitem indicar se a placa ou o SO irá fazer a transformação de pacotes em frames. Por exemplo, se um dado trafegado é maior que o pacote padrão de 1500 bytes (9000 em Jumbo Frame) ele é dividido em diversos pacotes. Os recursos de offload irão indicar que a placa é responsável por transformar o pacote em frames. Ligar este recurso para servidores de email e streaming não seria indicado, uma vez que estes tipos de pacote podem naturalmente ser perdidos e retransmitidos: Já o RSS faz com que pacotes vindo de uma mesma conexão TCP/UDP sejam processadas sempre pelo mesmo processador principal. Em maquinas multiprocessadas ou mesmo multi-core este recurso faz com que cada conexão fique como que fidelizada ao mesmo processador, evitando que um pacote seja distribuido entre processadores e acabe por causa overload na CPU. Para maquinas virtuais e NIC Team o recurso RSS é utilizado automaticamente quando se habilitou o SR-IOV no Virtual Switch, que permite que VMs no Windows 2012 acessem os recursos fisicos das placas de rede nativamente, como os que já abordei. O recurso RSC junta pacotes pequenos para criar um unico pacote. Por exemplo, ele permitirá juntar 3 pacotes de 400 bytes em um unico de pacote de 1500 bytes, economizando cabeçalhos e pacotes na rede. Obviamente que com este recurso melhoramos o meio fisico de comunicação, jogando um numero menor de pacotes no cabo de rede. O RDMA é um recurso que permite e dá suporte ao SMB Direct, um novo recursos dos File Servers. Este recurso permite que dados na memória de um servidor de arquivos seja transmitido diretamente a placa de rede, sem a necessidade da passagem pelo kernel do sistema operacional. Sua performance é similar ao Fibre Channel, que seria uma controladora dedicada (HBA). Sem o RDMA o recurso de Cluster Hyper-V baseado em SMB (File Share) fica comprometido em performance. Importante: Quando em placas para acesso a storage iSCSI os recursos Offload, RSS e RDMA precisam estar desabilitados pois eles “seguram” os pacotes de dados, causando perda de pacotes e lentidão Abordei alguns dos recursos existentes e que podem melhorar a performance de algumas funções como a tabela no inicio do artigo. Se desejar detalhes sobre os recursos, acesse os links http://technet.microsoft.com/en-us/library/jj574168.aspx e http://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh831795.aspx Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/