Alterar o Barcode do Tape no DPM 2010 Coloca em Suspect

Um situação não muito comum, mas que já me aconteceu no passado e ontem novamente é a colocação da etiqueta de código de barras em um tape depois deste já ter sido utilizado. Nota: Este tópico também se aplica ao DPM 2007, mas neste caso é necessário mudar o nome da instância no comando. SINTOMA Após colocar um novo barcode ou retirar o que já existia o tape aparecerá na lista como “SUSPECT” e receberá alertas de mal funcionamento na unidade de fitas. CAUSA Ao utilizar uma fita que não tenha uma etiqueta de barcode o DPM gera um numero identificador na fita, chamado de OMID (on-media ID) e registra esse no banco de dados SQL Server. Ao colocar ou substituir a etiqueta com o barcode o DPM fica com os dados de backup duplicados e passa a entender que se trata de outra fita, com os mesmos backups. Com isso a fita passa a ficar como SUSPECT. SOLUÇÃO O mais óbvio é colocar os barcodes ANTES de utilizar as fitas. Porem, se ocorreu o acima execute o comando abaixo: osql -E -S localhost\MSDPM2010 -d DPMDB -Q "UPDATE tbl_MM_ArchiveMedia SET IsSuspect = 0" Este comando irá executar uma query no SQL Server resetando o flag “IsSuspect” de todas as fitas para falso, o que gerará outro estado no console do DPM que é “Imported”. Após isso, executa o inventário completo e o DPM recuperará as informações da fita, porem nas experiências que já tive não será possivel fazer o restore já que a referencia no banco de dados que o console utilizou foi o OMID e não o barcode na ocasião. O ideal neste caso é marcar as fitas como “free” e re-executar os backups. Fonte: http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb808923.aspx

Emulador para Tape Drive compativel com DPM (VTL)

Desde os posts que montei sobre DPM e uso de Tapes (http://bit.ly/o5IFjG http://bit.ly/mZOtsz http://bit.ly/odf897) que me perguntam como montar o ambiente em laboratório. O que é um VTL? É claro que na ocasião utilizei um Tape Drive real, mas é possivel emular, e muito bem. Fiz isso ontem para testes com o DPM 2012 (http://bit.ly/uW3c0D) e notem que funciona perfeitamente. Esta tecnologia é chamada de VTL (Virtual Tape Library). O nome do programa que uso para VTL é o FireStreamer (https://www.cristalink.com/fs/Default.aspx) podendo emular até 8 robos com 255 tapes drives e 60 mil slots!!! Se quiser baixar o programa para testes ou demonstrações com DPM pode utilizar a trial de 30 dias disponivel no site. Mas qual a função real de um VTL? Sua função é permitir backups ”long term” em mídias que não sejam tapes detectáveis pelo DPM ou outros softwares. Por exemplo, imagine que sua intenção seja criar um backup movél para Blu-Ray ou HD Externo, uma vez que o DPM não enxerga estes dispositivos como library já que midias removíveis não são válidas. Outra necessidade comum é mover o backup para outra localidade e com o backup normal “short term” do DPM não é possivel por ser formato proprietário. Nestes casos, a solução é usar um VTL e apontar a fita para o dispositivo desejado, que nada mais é do que um caminho de disco local, como mostra a imagem abaixo. Veja que no exemplo será emulado 5 Tape Drives com 200 slots ao todo, sendo que adicionei uma fita com apontando que irá criar um arquivo “Fita.bak” no diretório “Tapes”. É isso ai, com este ou outro software VTL está resolvido o problema de uso de HDs externos para backup!!!

System Center Data Protection Manager 2012 (DPM)–Novidades

Depois de testar o SCOM 2012, SCCM 2012 e SCVMM 2012 consegui instalar e fazer os primeiros testes com o DPM 2012. Instalação A instalação do DPM 2012 é tranquila, como já era a dos anteriores, com um menu simples de utilizar e contendo as opções de features autonomas como a instalação manual do agente. Note que agora o DPM é utilizado com o SQL Server 2008 R2, que pode ser instalado como parte do pacote. A novidade é que podemos usar um único SQL Server para vários servidores DPM já que não é mais utilizado o SQL Express Edition. Nova UI O produto já mudou muito na interface, o que realmente fez diferença. Engraçado como interfaces “clean” são melhores do que as baseadas em Tree View que usávamos muito antes. Agora temos a interface baseada no layout do Outlook 2010, com a Ribbon e sem as tabs separando os itens de cada menu, que atrapalhava bastante a visualização completa de cada grupo de opções, como mostra a imagem abaixo, destacando os filtros de Jobs e o resumo dos alertas na parte esquerda do menu. Na parte de “Monitoring” também foram feitas as mudanças de UI, onde podemos notar o resumo na lateral esquerda com os agentes, discos e tapes. Grupos de Proteção Achei muito interessante as mudanças nos grupos de proteção (Protection Groups), primeiro no layout que agora tem o resumo dos status na lateral e um indice dos grupos de proteção, o que pode parecer simples, mas sabe quem tem mais de 10 grupos como era dificil navegar nos itens. Note também que a Ribbon tem as funções antes acessiveis apenas pelo botão direito. Destaque também para as novas funções de “Resume Backup” em disco e fitas possibilitando continuar um backup ao invés da opção “Recovery Point” anterior onde escolhiamos “short” e “long” term que nada mais era que disco e tape respectivamente. Na criação de um grupo agora é possivel definir diversos agendamentos para o backup “long term” permitindo as politicas anual, mensal e semanal, o que até o DPM 2010 era necessário manualmente copiar as fitas para arquivos permanentes. Recuperação de Dados Uma mudança interessante na área de recuperação de dados são e o “Search” na barra lateral, onde podemos agora procurar uma caixa postal dentro dos backups, outro item que nos dava muito trabalho e agora será facilitado. Relatórios Por fim, na área de relatórios temos as mesmas funções anteriores, mas agora com a parte de agendamento e envio de email mais claro na barra inferior. Esta é uma funcionalidade importante levando em conta ambiente gerenciados de forma correta com o acompanhamento pelos relatórios recebidos por email. Outras Novidades Alem das novidades que abordei acima temos outras citadas no Release Notes: Nâo precisa de Hyper-V no servidor DPM para o backup de VMs com Change Block Tracking e VM Item Restore (ILR) Pode proteger máquinas fora do dominio do servidor DPM com segurança baseada em certificados digitais Gerencia servidores DPM 2010 e 2012 na mesma console RBAC assim como no Exchange para controle de segurança e acesso granular Suporte ao recurso File Stream do SQL Server 2008 R2 Configuração de co-location nos tapes Link para baixar o DPM 2012 e o Release Notes http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=27216

Utilizando Fitas (Tape Drives) no DPM 2010–Parte III

Neste terceiro post iremos tratar de como trabalhar com as politicas de backup “long-term” para ajudar a escolher a mais apropriada para sua necessidade. Como abordado no primeiro post é necessário escolher algumas opções ao criar o grupo de proteção e utilizar a opção “Long-term”. A primeira opção Retention range indica qual o tempo de retenção ou expiração do backup. Esta opção é importante ao ser planejada pois se este tempo for alto indica o numero de fitas que precisam ser utilizadas, já que como abordado na parte II a fita só pode ser reutilizada quando este periodo terminar. A opção Frequency of backup e Backup schedule obviamente indicam quando o backup será executado na janela de retenção. Quantas fitas (tapes) são necessárias? Utilizando o backup acima como exemplo, precisariamos de 6 fitas. O motivo é que o backup é diario realizado de segunda a sexta (sabado e domingo está como excluido) o que formaria um conjunto de 5 fitas. A 6ª fita é a de arquivamento, já que o rodizio das fitas só seria possivel ao completar uma semana. Ou seja, sempre serão necessárias uma fita a mais do que o periodo indicado para ser possivel realizar o rodizio. Utilizando o Co-location não diminuo o numero de fitas? Sim e muito, principalmente se os grupos de proteção forem menores que 400/800GB da fita LTO-3, por exemplo, já que diversos backups poderão estar contidos em uma unica fita. O problema do co-location é o fato do gerenciamento ser manual. No exemplo da pergunta anterior poderá existir uma rotina de backup onde o operador em um horário determinado irá trocar a fita. Quanto o co-location está ligado é necessário ficar manualmente olhando o quanto da fita está livre para fazer a troca, alem do co-location acabar misturando backups de grupos de proteção diferentes na mesma fita, o que torna mais complexo o arquivamente em cofre ou outra forma persistente. Exemplos com politica de renteção em cofre Vamos fazer um exemplo de uma empresa com 3 grupos de proteção, o que é comum. Levaremos em conta que o arquivamento mensal será permanente: Grupo 1 – File Server com backup diário (seg-sex), retenção semanal e arquivamento mensal Grupo 2 – Exchange com backup diário (todos os dias), retenção semanal e arquivamento semanal/mensal Grupo 3 – SQL Server com backup diário (todos os dias), retenção semanal e arquivamento semanal/mensal Para o grupo 1 precisariamos anualmente de 12 fitas permanentes mais 6 rotativas: 5 fitas para os backups diários 1 fita para fechar o ciclo semanal 12 fitas para os backups mensais que são o ultimo semanal do mês, que será arquivada Como o grupo 2 e 3 são similares seriam necessárias anualmente 56 fitas permanentes e 7 rotativas que ao longo do 7 fitas para os backups diários A ultima fita de backup diário na semana será a fita semanal, portanto 4 fitas por mês que serão arquivadas A fita de backup mensal é a última fita do semanal, que será será arquivada Se o mesmo grupo 2 e 3 não exijam que o backup das semanas anteriores sejam guardados ao terminar o mensal teriamos a redução de 3 fitas ao mes o que somaria 12 fitas permanentes, 3 rotativas semanais e 7 rotativas diárias: 7 fitas para os backups diários A ultima fita de backup diário na semana será a fita semanal, portanto 4 fitas por mês que serão arquivadas A fita de backup mensal é a última fita do semanal, que será será arquivada dispensando as 3 anteriores para rodizio Conclusão Espero ter esclarecido as principais dúvidas sobre backup em fitas com o DPM e fiquem a vontade para comentar ou enviar perguntas e sugestões.   Parte I – Criando grupos de proteção incluindo tapes Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I Parte II – Gerenciando tapes http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-II.aspx

Utilizando Fitas (Tape Drives) no DPM 2010–Parte II

Neste segundo post iremos tratar de como trabalhar com o tape drive e administrar as fitas no DPM 2010. No primeiro post abordamos a parte funcionar (Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I). O gerenciamento de fitas no DPM é relativamente simples, mas importante para as atividades, principalmente quando falamos de robos com co-location habilitado. Inicialmente, na imagem abaixo vemos um robo de fitas, a TL2000 da Dell que utiliza o drive 3573 da IBM. Note que temos uma unidade de fita e um carrosel de 24 slots (o primeiro está carregado no drive) e cada fita tem um barcode e label indicando sua utilização. Status – Obviamente indica se a fita está livre ou disponivel. É importante que este campo só mostra se a fita está vazia, disponivel para uso ou danificada, porem o estado disponivel (Tape available) não indica que a fita está livre ou vazia, apenas que a fita não está com problemas Tape Label – O DPM utiliza este campo para indicar o que está dentro da fita, no caso utilizando o nome do grupo de proteção mais um código sequencial como indicativo visual para o administrador de backup. O estado Free obviamente indica que a fita não contem dados ou que estes já expiraram, conforme a politica de renteção long-term do grupo de proteção Barcode – Indicador unico de cada fita, o barcode lhe permite identificar a fita, mas não permite fidelizá-la, o que é uma limitação do DPM que muitos criticam, porem é importante notar que o próprio DPM gerencia isto automaticamente, principalmente em robos Offisite Ready – Indica que a fita está com o backup. Nos casos em que o co-location estiver habilitado e existe o robo este dado pode não ficar disponivel por deixar a fita a espera de outros backups, porem nos casos de tape drives sem robo este dado indicaria que aquela fita já foi usada para o backup e que deve ser tirada, e quando o co-location estiver habilitado que a fita já está cheia e não é possivel continuar a utilizá-la O que é o Co-location? Esta opção permite ao DPM utilizar melhro as fitas por combinar backups. Por exemplo, uma fita LTO-3 pode ser de 800GB e o backup dos dados utilizar apenas 200GB, assim o restante da fita acomodaria outros conjuntos de backup e otimizariamos a necessidade de mais fitas. Para ativar abra o DPM Management Shell e utilize o comando: Set-DPMGlobalProperty –DPMServerName <Servidor> -OptimizeTapeUsage $True Quando usar o Co-location? Nos casos de não haver robo, apenas a unidade de fita, esta opção irá ajudá-lo por permitir que uma mesma fita contenha multiplos backup. Por outro o lado o co-location pode atrapalhar quando um dos backup não estiver expirado e a fita ficar cheia. Por exemplo, imagine que a mesma fita arquivou backup do servidor de arquivos e do SQL Server por 3 ciclos de retenção (1 mês com backups a cada 7 dias). Esta fita encheu e como os dois primeiros backups estão expirados mas o ultimo ciclo não, a fita não fica livre e não pode ser reutilizada até que o terceiro expire. Por outro lado, se você possui o robo este utilizará a fita até o final com vários conjuntos de backups e passará para a próxima fita ao final. Operações com Fitas O menu abaixo mostra as opções que podem ser utilizadas com as fitas: Inventory Library –Esta opção faz a leitura de todas as fitas no carrousel ou a fita que está no drive caso seja unico. Em casos em que uma fita aparece nos alertas como “suspect” ou “unreadable” esta opção resolve o problema por reinventaria todas as fitas Rescan e Refresh – Utilizadas para o DPM reconhecer novas unidades de fita (tape drives) Clean Drive – Pede a fita de limpeza do drive Remove e Add Tape (I/E port) – Abrem a porta do tape para retirada ou colocar novos tapes View Tape Contents – Retorna o catalogo da fita, com os backups que ela contem e a data de expiração Erase Tape – Deleta os dados de uma fita, util quando ela ainda contem dados que não expiraram Mark as Cleaning Tape e Unmark Tape as Free – Estas opções indicam que a fita está livre ou não, sendo que neste ultimo caso é util para quando se deseja guardar permanentemente o backup Com este segundo post vimos como administrar as fitas, no terceiro e ultimo veremos como criar as politicas de backup. Leia a parte I – Criando grupos de proteção com uso de tapes Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I Leia a parte III – Criando sua politica de backups tapes http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx

Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I

Uma duvida muito comum que me recebo é como utilizar tapes no DPM (System Center Data Protection Manager), já que os videos que publiquei no final de 2009 (http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Serie-Technet-VideoCast-System-Center-Data-Protection-Manager.aspx) não abordei o assunto por estar utilizando VMs e não tinha um tape drive. Obviamente que será necessário utilizar um modelo compativel (http://technet.microsoft.com/en-us/systemcenter/dm/cc678583), e no meu caso estou com a Dell TL4000 que possui robo e dois drives. Irei dividir em 3 posts, este primeiro em como utilizar o backup em fitas, o segundo sobre operação com as fitas e como gerenciar e o terceiro post sobre politicas de backup apropriadas. Parte I – Utilizando backups em fita No DPM temos o backup “short-term” que é realizado em disco e o backup “long-term” que é em fitas. Para habilitar é necessário primeiro que o DPM reconheça a unidade, como mostrado na imagem abaixo: Note que no exemplo acima estamos tratando de um robo de fitas com capacidade para 23 LTOs 3 ou 4 no carrousel. Após reconhecer a unidade no grupo de proteção já irá habilitar a opção de backups em fitas, como abaixo: Ao escolher que deseja fazer o backup “long-term” terá as próximas duas telas, a primeira abaixo mostra o periodo de retenção do backup em fita, sua frequencia e o agendamento do backup. Por fim, escolha em qual dos drives (quando multiplos) deseja que o backup seja feito e se deseja criptografar e comprimir, lembrando que não é possivel combinar os dois métodos: Finalizo aqui a parte 1 desta série e em breve publicarei a parte 2 e 3 atualizando este post com os seguintes. Veja a parte II – Gerenciando fitas http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-II.aspx Vaje a parte III – Criando sua politica de backup http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx