Alterar o Barcode do Tape no DPM 2010 Coloca em Suspect 17 novembro 2011 msincic System Center Um situação não muito comum, mas que já me aconteceu no passado e ontem novamente é a colocação da etiqueta de código de barras em um tape depois deste já ter sido utilizado. Nota: Este tópico também se aplica ao DPM 2007, mas neste caso é necessário mudar o nome da instância no comando. SINTOMA Após colocar um novo barcode ou retirar o que já existia o tape aparecerá na lista como “SUSPECT” e receberá alertas de mal funcionamento na unidade de fitas. CAUSA Ao utilizar uma fita que não tenha uma etiqueta de barcode o DPM gera um numero identificador na fita, chamado de OMID (on-media ID) e registra esse no banco de dados SQL Server. Ao colocar ou substituir a etiqueta com o barcode o DPM fica com os dados de backup duplicados e passa a entender que se trata de outra fita, com os mesmos backups. Com isso a fita passa a ficar como SUSPECT. SOLUÇÃO O mais óbvio é colocar os barcodes ANTES de utilizar as fitas. Porem, se ocorreu o acima execute o comando abaixo: osql -E -S localhost\MSDPM2010 -d DPMDB -Q "UPDATE tbl_MM_ArchiveMedia SET IsSuspect = 0" Este comando irá executar uma query no SQL Server resetando o flag “IsSuspect” de todas as fitas para falso, o que gerará outro estado no console do DPM que é “Imported”. Após isso, executa o inventário completo e o DPM recuperará as informações da fita, porem nas experiências que já tive não será possivel fazer o restore já que a referencia no banco de dados que o console utilizou foi o OMID e não o barcode na ocasião. O ideal neste caso é marcar as fitas como “free” e re-executar os backups. Fonte: http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb808923.aspx
Emulador para Tape Drive compativel com DPM (VTL) 25 outubro 2011 msincic Hardware, System Center, Data Protection Manager, Virtualizaçao Desde os posts que montei sobre DPM e uso de Tapes (http://bit.ly/o5IFjG http://bit.ly/mZOtsz http://bit.ly/odf897) que me perguntam como montar o ambiente em laboratório. O que é um VTL? É claro que na ocasião utilizei um Tape Drive real, mas é possivel emular, e muito bem. Fiz isso ontem para testes com o DPM 2012 (http://bit.ly/uW3c0D) e notem que funciona perfeitamente. Esta tecnologia é chamada de VTL (Virtual Tape Library). O nome do programa que uso para VTL é o FireStreamer (https://www.cristalink.com/fs/Default.aspx) podendo emular até 8 robos com 255 tapes drives e 60 mil slots!!! Se quiser baixar o programa para testes ou demonstrações com DPM pode utilizar a trial de 30 dias disponivel no site. Mas qual a função real de um VTL? Sua função é permitir backups ”long term” em mídias que não sejam tapes detectáveis pelo DPM ou outros softwares. Por exemplo, imagine que sua intenção seja criar um backup movél para Blu-Ray ou HD Externo, uma vez que o DPM não enxerga estes dispositivos como library já que midias removíveis não são válidas. Outra necessidade comum é mover o backup para outra localidade e com o backup normal “short term” do DPM não é possivel por ser formato proprietário. Nestes casos, a solução é usar um VTL e apontar a fita para o dispositivo desejado, que nada mais é do que um caminho de disco local, como mostra a imagem abaixo. Veja que no exemplo será emulado 5 Tape Drives com 200 slots ao todo, sendo que adicionei uma fita com apontando que irá criar um arquivo “Fita.bak” no diretório “Tapes”. É isso ai, com este ou outro software VTL está resolvido o problema de uso de HDs externos para backup!!!
System Center Data Protection Manager 2012 (DPM)–Novidades 25 outubro 2011 msincic System Center, Data Protection Manager Depois de testar o SCOM 2012, SCCM 2012 e SCVMM 2012 consegui instalar e fazer os primeiros testes com o DPM 2012. Instalação A instalação do DPM 2012 é tranquila, como já era a dos anteriores, com um menu simples de utilizar e contendo as opções de features autonomas como a instalação manual do agente. Note que agora o DPM é utilizado com o SQL Server 2008 R2, que pode ser instalado como parte do pacote. A novidade é que podemos usar um único SQL Server para vários servidores DPM já que não é mais utilizado o SQL Express Edition. Nova UI O produto já mudou muito na interface, o que realmente fez diferença. Engraçado como interfaces “clean” são melhores do que as baseadas em Tree View que usávamos muito antes. Agora temos a interface baseada no layout do Outlook 2010, com a Ribbon e sem as tabs separando os itens de cada menu, que atrapalhava bastante a visualização completa de cada grupo de opções, como mostra a imagem abaixo, destacando os filtros de Jobs e o resumo dos alertas na parte esquerda do menu. Na parte de “Monitoring” também foram feitas as mudanças de UI, onde podemos notar o resumo na lateral esquerda com os agentes, discos e tapes. Grupos de Proteção Achei muito interessante as mudanças nos grupos de proteção (Protection Groups), primeiro no layout que agora tem o resumo dos status na lateral e um indice dos grupos de proteção, o que pode parecer simples, mas sabe quem tem mais de 10 grupos como era dificil navegar nos itens. Note também que a Ribbon tem as funções antes acessiveis apenas pelo botão direito. Destaque também para as novas funções de “Resume Backup” em disco e fitas possibilitando continuar um backup ao invés da opção “Recovery Point” anterior onde escolhiamos “short” e “long” term que nada mais era que disco e tape respectivamente. Na criação de um grupo agora é possivel definir diversos agendamentos para o backup “long term” permitindo as politicas anual, mensal e semanal, o que até o DPM 2010 era necessário manualmente copiar as fitas para arquivos permanentes. Recuperação de Dados Uma mudança interessante na área de recuperação de dados são e o “Search” na barra lateral, onde podemos agora procurar uma caixa postal dentro dos backups, outro item que nos dava muito trabalho e agora será facilitado. Relatórios Por fim, na área de relatórios temos as mesmas funções anteriores, mas agora com a parte de agendamento e envio de email mais claro na barra inferior. Esta é uma funcionalidade importante levando em conta ambiente gerenciados de forma correta com o acompanhamento pelos relatórios recebidos por email. Outras Novidades Alem das novidades que abordei acima temos outras citadas no Release Notes: Nâo precisa de Hyper-V no servidor DPM para o backup de VMs com Change Block Tracking e VM Item Restore (ILR) Pode proteger máquinas fora do dominio do servidor DPM com segurança baseada em certificados digitais Gerencia servidores DPM 2010 e 2012 na mesma console RBAC assim como no Exchange para controle de segurança e acesso granular Suporte ao recurso File Stream do SQL Server 2008 R2 Configuração de co-location nos tapes Link para baixar o DPM 2012 e o Release Notes http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=27216
Utilizando Fitas (Tape Drives) no DPM 2010–Parte III 21 julho 2011 msincic System Center, Data Protection Manager Neste terceiro post iremos tratar de como trabalhar com as politicas de backup “long-term” para ajudar a escolher a mais apropriada para sua necessidade. Como abordado no primeiro post é necessário escolher algumas opções ao criar o grupo de proteção e utilizar a opção “Long-term”. A primeira opção Retention range indica qual o tempo de retenção ou expiração do backup. Esta opção é importante ao ser planejada pois se este tempo for alto indica o numero de fitas que precisam ser utilizadas, já que como abordado na parte II a fita só pode ser reutilizada quando este periodo terminar. A opção Frequency of backup e Backup schedule obviamente indicam quando o backup será executado na janela de retenção. Quantas fitas (tapes) são necessárias? Utilizando o backup acima como exemplo, precisariamos de 6 fitas. O motivo é que o backup é diario realizado de segunda a sexta (sabado e domingo está como excluido) o que formaria um conjunto de 5 fitas. A 6ª fita é a de arquivamento, já que o rodizio das fitas só seria possivel ao completar uma semana. Ou seja, sempre serão necessárias uma fita a mais do que o periodo indicado para ser possivel realizar o rodizio. Utilizando o Co-location não diminuo o numero de fitas? Sim e muito, principalmente se os grupos de proteção forem menores que 400/800GB da fita LTO-3, por exemplo, já que diversos backups poderão estar contidos em uma unica fita. O problema do co-location é o fato do gerenciamento ser manual. No exemplo da pergunta anterior poderá existir uma rotina de backup onde o operador em um horário determinado irá trocar a fita. Quanto o co-location está ligado é necessário ficar manualmente olhando o quanto da fita está livre para fazer a troca, alem do co-location acabar misturando backups de grupos de proteção diferentes na mesma fita, o que torna mais complexo o arquivamente em cofre ou outra forma persistente. Exemplos com politica de renteção em cofre Vamos fazer um exemplo de uma empresa com 3 grupos de proteção, o que é comum. Levaremos em conta que o arquivamento mensal será permanente: Grupo 1 – File Server com backup diário (seg-sex), retenção semanal e arquivamento mensal Grupo 2 – Exchange com backup diário (todos os dias), retenção semanal e arquivamento semanal/mensal Grupo 3 – SQL Server com backup diário (todos os dias), retenção semanal e arquivamento semanal/mensal Para o grupo 1 precisariamos anualmente de 12 fitas permanentes mais 6 rotativas: 5 fitas para os backups diários 1 fita para fechar o ciclo semanal 12 fitas para os backups mensais que são o ultimo semanal do mês, que será arquivada Como o grupo 2 e 3 são similares seriam necessárias anualmente 56 fitas permanentes e 7 rotativas que ao longo do 7 fitas para os backups diários A ultima fita de backup diário na semana será a fita semanal, portanto 4 fitas por mês que serão arquivadas A fita de backup mensal é a última fita do semanal, que será será arquivada Se o mesmo grupo 2 e 3 não exijam que o backup das semanas anteriores sejam guardados ao terminar o mensal teriamos a redução de 3 fitas ao mes o que somaria 12 fitas permanentes, 3 rotativas semanais e 7 rotativas diárias: 7 fitas para os backups diários A ultima fita de backup diário na semana será a fita semanal, portanto 4 fitas por mês que serão arquivadas A fita de backup mensal é a última fita do semanal, que será será arquivada dispensando as 3 anteriores para rodizio Conclusão Espero ter esclarecido as principais dúvidas sobre backup em fitas com o DPM e fiquem a vontade para comentar ou enviar perguntas e sugestões. Parte I – Criando grupos de proteção incluindo tapes Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I Parte II – Gerenciando tapes http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-II.aspx
Utilizando Fitas (Tape Drives) no DPM 2010–Parte II 15 julho 2011 msincic System Center, Data Protection Manager Neste segundo post iremos tratar de como trabalhar com o tape drive e administrar as fitas no DPM 2010. No primeiro post abordamos a parte funcionar (Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I). O gerenciamento de fitas no DPM é relativamente simples, mas importante para as atividades, principalmente quando falamos de robos com co-location habilitado. Inicialmente, na imagem abaixo vemos um robo de fitas, a TL2000 da Dell que utiliza o drive 3573 da IBM. Note que temos uma unidade de fita e um carrosel de 24 slots (o primeiro está carregado no drive) e cada fita tem um barcode e label indicando sua utilização. Status – Obviamente indica se a fita está livre ou disponivel. É importante que este campo só mostra se a fita está vazia, disponivel para uso ou danificada, porem o estado disponivel (Tape available) não indica que a fita está livre ou vazia, apenas que a fita não está com problemas Tape Label – O DPM utiliza este campo para indicar o que está dentro da fita, no caso utilizando o nome do grupo de proteção mais um código sequencial como indicativo visual para o administrador de backup. O estado Free obviamente indica que a fita não contem dados ou que estes já expiraram, conforme a politica de renteção long-term do grupo de proteção Barcode – Indicador unico de cada fita, o barcode lhe permite identificar a fita, mas não permite fidelizá-la, o que é uma limitação do DPM que muitos criticam, porem é importante notar que o próprio DPM gerencia isto automaticamente, principalmente em robos Offisite Ready – Indica que a fita está com o backup. Nos casos em que o co-location estiver habilitado e existe o robo este dado pode não ficar disponivel por deixar a fita a espera de outros backups, porem nos casos de tape drives sem robo este dado indicaria que aquela fita já foi usada para o backup e que deve ser tirada, e quando o co-location estiver habilitado que a fita já está cheia e não é possivel continuar a utilizá-la O que é o Co-location? Esta opção permite ao DPM utilizar melhro as fitas por combinar backups. Por exemplo, uma fita LTO-3 pode ser de 800GB e o backup dos dados utilizar apenas 200GB, assim o restante da fita acomodaria outros conjuntos de backup e otimizariamos a necessidade de mais fitas. Para ativar abra o DPM Management Shell e utilize o comando: Set-DPMGlobalProperty –DPMServerName <Servidor> -OptimizeTapeUsage $True Quando usar o Co-location? Nos casos de não haver robo, apenas a unidade de fita, esta opção irá ajudá-lo por permitir que uma mesma fita contenha multiplos backup. Por outro o lado o co-location pode atrapalhar quando um dos backup não estiver expirado e a fita ficar cheia. Por exemplo, imagine que a mesma fita arquivou backup do servidor de arquivos e do SQL Server por 3 ciclos de retenção (1 mês com backups a cada 7 dias). Esta fita encheu e como os dois primeiros backups estão expirados mas o ultimo ciclo não, a fita não fica livre e não pode ser reutilizada até que o terceiro expire. Por outro lado, se você possui o robo este utilizará a fita até o final com vários conjuntos de backups e passará para a próxima fita ao final. Operações com Fitas O menu abaixo mostra as opções que podem ser utilizadas com as fitas: Inventory Library –Esta opção faz a leitura de todas as fitas no carrousel ou a fita que está no drive caso seja unico. Em casos em que uma fita aparece nos alertas como “suspect” ou “unreadable” esta opção resolve o problema por reinventaria todas as fitas Rescan e Refresh – Utilizadas para o DPM reconhecer novas unidades de fita (tape drives) Clean Drive – Pede a fita de limpeza do drive Remove e Add Tape (I/E port) – Abrem a porta do tape para retirada ou colocar novos tapes View Tape Contents – Retorna o catalogo da fita, com os backups que ela contem e a data de expiração Erase Tape – Deleta os dados de uma fita, util quando ela ainda contem dados que não expiraram Mark as Cleaning Tape e Unmark Tape as Free – Estas opções indicam que a fita está livre ou não, sendo que neste ultimo caso é util para quando se deseja guardar permanentemente o backup Com este segundo post vimos como administrar as fitas, no terceiro e ultimo veremos como criar as politicas de backup. Leia a parte I – Criando grupos de proteção com uso de tapes Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I Leia a parte III – Criando sua politica de backups tapes http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx
Utilizando Fitas (Tape Drive) no DPM 2010–Parte I 13 julho 2011 msincic System Center, Data Protection Manager Uma duvida muito comum que me recebo é como utilizar tapes no DPM (System Center Data Protection Manager), já que os videos que publiquei no final de 2009 (http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Serie-Technet-VideoCast-System-Center-Data-Protection-Manager.aspx) não abordei o assunto por estar utilizando VMs e não tinha um tape drive. Obviamente que será necessário utilizar um modelo compativel (http://technet.microsoft.com/en-us/systemcenter/dm/cc678583), e no meu caso estou com a Dell TL4000 que possui robo e dois drives. Irei dividir em 3 posts, este primeiro em como utilizar o backup em fitas, o segundo sobre operação com as fitas e como gerenciar e o terceiro post sobre politicas de backup apropriadas. Parte I – Utilizando backups em fita No DPM temos o backup “short-term” que é realizado em disco e o backup “long-term” que é em fitas. Para habilitar é necessário primeiro que o DPM reconheça a unidade, como mostrado na imagem abaixo: Note que no exemplo acima estamos tratando de um robo de fitas com capacidade para 23 LTOs 3 ou 4 no carrousel. Após reconhecer a unidade no grupo de proteção já irá habilitar a opção de backups em fitas, como abaixo: Ao escolher que deseja fazer o backup “long-term” terá as próximas duas telas, a primeira abaixo mostra o periodo de retenção do backup em fita, sua frequencia e o agendamento do backup. Por fim, escolha em qual dos drives (quando multiplos) deseja que o backup seja feito e se deseja criptografar e comprimir, lembrando que não é possivel combinar os dois métodos: Finalizo aqui a parte 1 desta série e em breve publicarei a parte 2 e 3 atualizando este post com os seguintes. Veja a parte II – Gerenciando fitas http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-II.aspx Vaje a parte III – Criando sua politica de backup http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-Fitas-(Tape-Drives)-no-DPM-2010e28093Parte-III.aspx