Instancia Reservada no Azure–Mudanças Importantes

A algum tempo que já temos disponivel o recurso de comprar antecipadamente uma instância de maquina virtual, chamado de Reserved Instance. Basicamente o processo se mantem (http://www.marcelosincic.com.br/post/Reducao-de-Custos-com-Azure-Reserved-Instance.aspx) mas temos algumas novidades e alertas: Alteração do tipo de VM Outros recursos que podem ser reservados Mudança na forma de cobrança O que não está incluido em uma reserva Possibilidade de Alteração da Instância (perfil de VM) Essa mudança é importante, pois na primeira versão (link acima) não era possivel mudar o tipo de VM. O processo para mudar era pedir o reembolso da instância já paga (lembrar que existia um penalty) e refazer com outro tipo de VM da mesma familia, como por exemplo de D2 para D4. Para isso basta utilizar o botão Exchange em uma reserva e será possivel escolher o novo tipo de VM como abaixo sem o penalty dos aproximadamente 12% do cancelamento. Porem, obviamente que o custo de uma D2 é diferente de uma D4 e para isso temos uma tabela que pode ser usada no calculo para saber o valor da diferença que será pago quando trocar entre os tipos de VM em https://docs.microsoft.com/en-us/azure/virtual-machines/windows/reserved-vm-instance-size-flexibility?wt.mc_id=4029139  Outros Tipos de Recursos Alem das VMs Na versão inicial as RIs eram apenas VMs, mas agora é possivel fazer com diversos tipos de serviços. Atualmente segue a lista dos que são suportados:   Reserved Virtual Machine Instance Azure Cosmos DB reserved capacity SQL Database reserved vCore SQL Data Warehouse App Service stamp fee Essa lista é alterada conforme novos recursos podem ser agregados e está disponivel em https://docs.microsoft.com/en-us/azure/billing/billing-save-compute-costs-reservations?wt.mc_id=4029139 Importante: Veja o tópico abaixo sobre o que é incluido ou não no RI. Forma de Pagamento Mensal Até 8/Setembro/19 só era possivel o pagamento antecipado a partir de créditos do Enterprise Agreeement ou pagamento em cartão de crédito. Agora é possivel o pagamento mensal, ou seja todos os meses irá consumir o valor com desconto igual ao anual como se fosse uma subscrição mensal e não anual. O melhor para entender é que o compromisso continua anual, mas pago mensal ao invés de upfront. As outras regras continuam as mesmas, penalty em caso de cancelamento, mudança do tipo de VM ou serviço, etc. Para os que já tem reservas será necessário aguardar o prazo da compra, uma vez que foi pago antecipado e por isso haveria a cobrança da taxa de cancelamento. https://docs.microsoft.com/en-us/azure/billing/billing-monthly-payments-reservations?wt.mc_id=4029139 Importante: O pagamento mensal não mudou a forma de reserva ser anual, ou seja haverá o penalty em caso de cancelamento. Recursos Cobrados em Separado Uma confusão muito comum nos clientes que compraram RIs é o fato de continuar havendo outras cobranças para as VMs e recursos aparecendo em seus extratos. O que precisa estar claro é que reservas se referem apenas aos recursos computacionais e não os recursos agregados como licenças, armazenamento e trafego de rede. Por exemplo, no tipo de reserva para VMs que são as mais comum: Incluido no RI: CPU, memória e alocação Não incluido no RI: Armazenamento (storage), tráfego de rede (network) e licenciamento do SO se não foi utilizado o AHUB O motivo é que estes recursos não incluidos fazem parte da subscrição e são compartilhados ou opcionais (como é o caso da licença do Windows ou SQL) e não haveria como limitar ao uso apenas daquelas reservas especificas, alem de serem voláteis diferente do tipo de uma VM por exemplo. Conclusão Com os novos recursos que podem ser reservados, flexibilidade na alteração, a nova forma de cobrança e o entendimento correto pode-se gerar uma economia substancial para aqueles que migraram serviços.

Azure File Sync–Otimizando seu File Server e Storage

Duas aplicações mais consomem storage em ambientes de TI: Banco de dados – Por conterem dados analiticos e indexados podemos utilizar tecnicas de drill down para separar os dados analiticos dos dados resumidos facilitando o acesso e otimizando custos File Server – Ao longo dos anos as empresas acumulam milhares de arquivos, o que custa caro e raramente é agrupado ou tierizado Tierização: Tecnologia onde os dados são separados conforme regras de performance em discos mais caros ou mais baratos. Por exemplo, arquivos pouco usados ficam em discos SATA, arquivos com acesso ocasional em discos SAS e arquivos que são acessados diariamente em discos SSD. Vamos abordar como utilizar o Azure File Sync para criar uma tierização dos dados em um File Server para permitir que arquivos mais acessados fiquem localmente guardados e os mais antigos apenas em nuvem. Cenários Frequentes O primeiro cenário é o de diminuir o tamanho total de espaço ocupado por arquivos antigos. Nesse caso utilizamos as configurações de data do arquivo e espaço livre desejado para diminuir o espaço em disco que o File Server ocupa, liberando para uso com outras necessidades. O segundo cenário é servidor de arquivos distribuidos, onde em cada filial da empresa é necessário ter um servidor para acessar os dados. Nesse exemplo todos os servidores replicam a mesma pasta, o que não cria problemas de saturação local, já que o cache é apenas dos arquivos recentes e controlado pelo percentual desejado de espaço livre a ser mantido. Componentes do Azure File Sync Storage Account – Um storage virtual onde os dados serão armazenados File Share no Storage Account – Pasta dentro do Storage Account para receber os arquivos que serão enviados Azure File Sync Service no Market Place – É o serviço e deve ser habilitado, diferente de outros serviços nativos. Porem, apesar de estar no Market Place o AFS não tem um custo, trata-se apenas da inclusão de um serviço File Sync Service – É o serviço no painel do Azure onde podemos criar os grupos, incluir os servidores e configurar storage Registered Services (servidores) – São os servidores que serão sincronizados, onde os arquivos estão armazenados e servirão de cache Sync Group – Forma a lista de servidores que irá receber a cópia dos arquivos a serem copiados e dar acesso aos arquivos em qualquer localidade Criando um Storage Esse é o primeiro passo e bem conhecido de quem já utiliza o Azure, uma vez que para tudo precisamos de um storage. Para usar o AFS não é necessário qualquer configuração adicional, você poderá escolher qual região, tipo de storage e replicação que melhor se aplique ao seu ambiente. Obviamente algumas coisas precisam ser levadas em conta: O tipo de conta envolve a performance maxima e irá afetar tanto o download quanto upload quando os usuários utilizam os arquivos Replicação é importante se você terá servidores em várias localidades/paises Camada Hot or Cold envolve a performance diretamente e tambem o custo, já que o acesso é bem lento em discos Cold e não recomendaria para uma solução como essa Na sequencia é necessário criar o File Share para onde os arquivos irão quando sincronizados, e o conceito é o mesmo de um servidor comum: Quando sincronizado, os arquivos irão aparecer primeiro na pasta Sincronization e depois na pasta principal como podemos ver abaixo. Lembrando que as duas telas acima se referem a sincronização já finalizada, a primeira para ver os arquivos sendo copiados e a segunda quando a primeira sincronização já finalizou. Habilitando o Azure File Sync Procure no Marketplace pelo Azure File Sync ou Serviço de Sincronização do Azure em portugues: Nesse momento pode-se optar por utilizar um Resource Group existente ou um novo, não importando em qual Resource Group o Storage foi criado, uma vez que ele pode ter varios outros serviços atribuidos. Criando o Serviço de Sincronização A criação do grupo de sincronização é bem simples, bastante indicar a assinatura, storage e a pasta compartilhada definida anteriormente. Registrando Servidores de Arquivos Você poderá indicar servidores: Novos servidores que não tenham arquivos e incluí-los em um grupo já sincronizado para que ele sirva de cache dos arquivos que já estão na pasta compartilhada do Storage no Azure Servidor com dados onde o conteudo será copiado para o Azure e acrescentado O primeiro passo é instalar as bibliotecas PowerShell do Azure (AZ) no servidor, o que pode ser feito seguindo os passos na página https://docs.microsoft.com/pt-br/powershell/azure/install-az-ps?view=azps-2.6.0&wt.mc_id=4029139 Após ter o Azure CLI instalado, baixe e instale o Agente de Sincronização que é muito simples de ser feito. Após isso, já será possivel ver o servidor no painel do Azure: Nesse passo não é necessário configurações nem qualquer definição adicional, já que se trata de uma operação simples de agente. Criando o Endpoint (Servidores Cache) Aqui é onde realmente criamos o serviço e vemos a mágica acontecer! Entrando dentro do grupo de sincronização que criamos anteriormente e usar a opção Adicionar ponto de extremidade ou Add Endpoint para incluir o servidor no grupo que criamos. Vamos ver as opções que estão listadas: Caminho – É o diretório que queremos que fique sincronizado, lembrando que se estiver vazio para um grupo já existente ele irá baixar o conteudo conforme for sendo utilizado. Se for um servidor que já contem arquivos, esses serão carregadso para o Azure. Importante: Não é possivel usar a unidade root (C:) e sim um disca parte por conta dos arquivos de sistema. Percentual livre no volume – Não definimos quanto irá ser usado para cache e sim quanto de espaço no volume deverá ficar livre. Pode parecer um calculo invertido mas não é por conta de outros arquivos que o mesmo disco contenha. Por exemplo, se o volume é de 100GB e contem outros arquivos totalizando 40GB e definirmos que queremos deixar 50% do disco livre, apenas 10GB será usado pelo cache (50% de 100GB=50GB sempre livre) e conforme o uso de outros arquivos aumentar que não sejam sincronizados, menos irá ter espaço para o cache. Dica: Por conta dessa dificuldade, prefira utilizar um volume dedicado para fazer o File Sync Cache apenas de arquivos acessados ou modificados a x dias – Vimos que temos a opção de preservar um percentual do disco. Mas e se arquivos antigos ocupam muito espaço não irá adiantar muito. Nesse caso do meu exemplo qualquer arquivo com mais de 60 dias irá automaticamente para o Azure e será deletado no disco do servidor, ganhando espaço livre mesmo que o percentual de cache ainda esteja disponivel. Ao finalizar essa configuração já é possivel acompanhar a sincronização clicando no servidor: Assim que sincronizado, podemos usar os paineis de metricas abaixo da tela para criar alertas quando ocorrerem erros ou distorções: No meu exemplo posso utilizar uma regra que se o numero de arquivos sincronizados for maior que 100 para upload no intervalo de 15 minutos pode ser uma alteração em massa causada por uma cópia indevida ou mesmo um malware.

Azure Virtual Datacenter (VDC) Parte II-Conceitos Básicos

No post anterior falamos sobre a migração para Cloud http://www.marcelosincic.com.br/post/Azure-Virtual-Datacenter-(VDC)-Parte-I-Migracao-AS-IS-e-TO-BE.aspx  Neste post vamos entender os conceitos básicos, que são representados por esse diagrama: Cada parte representa um dos pilares que sustentam um Datacenter Virtual: Encriptação – Todos os dados trafegados dentro de um datacenter onde vários clientes se hospedam precisam ser protegidos de forma que um não tenha acesso aos dados de outros. Isso envolve criptografia de comunicação, discos e trafégo Identity – Um modelo consistente de identidade onde os clientes consigam se logar e ver seus objetos com todos os recursos disponiveis. No caso do Azure isso é feito pelo Active Directory multi-tenant (multi locatário). Como já conhecido no mercado sistemas de diretório permitem que multiplas empresas estejam hospedadas e compartilhem o modelo de banco de dados e autenticação com total isolamento Software-Defined Networks – Como hospedar vários clientes se todos querem ter o mesmo range de IP e se comunicam pelos mesmos conjuntos de cabos? Esse é o desafio das SDNs, permitir trafego isolado. No passado faziamos isso com o recurso de VLAN mas era limitado a 65535. Hoje isso é feito de forma lógica por usar recursos como o NVRE e outros onde os pacotes de rede são tageados (marcados) a quem pertence, similar ao que a VLAN fazia mas sem o limite de 32 bits. Isso permite que multiplos clientes tenha o mesmo range de IP 10.0.0.0/24, já que cada rede virtual recebe um diferente TAG nos pacotes, com a criptografia e identidade garantindo a confiabilidade na entrega dos pacotes de dados Compliance – De nada adiantaria se ao migrar para um datacenter público você ficasse preso a padrões que só funcionam lá. As clouds publicas precisam adotar os padrões de mercado para as redes se comunicarem. Isso não quer dizer que a forma como o Machine Learning da Microsoft é codificado é igual ao Machine Learning da AWS, mas sim que a parte básica segue padrões de interoperabilidade. Por exemplo, uma VMs na AWS pode se comunicar por IP com uma VM no Azure ou no Google Cloud, pois todas usam os mesmos protocolos, mesmo que um provedor tenha serviços agregados diferentes. O mesmo vale para uma aplicação em Moodle ou SAP, se está no Azure ou AWS não importa pois seguem os padrões de rede e comunicação (interchange) identicos. Por conta do compliance que posso deixar metade dos meus servidores local e os outros espalhados em 3 diferentes datacenter publicos e todos se comunicando normalmente. Logging, Audit e Report – Ao migrar de uma nuvem privada (local) para uma pública preciso saber os custos e ter certeza que meus dados estão seguros e acessados só pelos meus usuários. Aqui não estamos tratando de log, auditoria e reports para o cliente e sim a infra interna para que o provedor tenha certeza que não há vazamento de dados, quem fez cada operação e reportar isso quando necessário. Por isso os cockpits de provedores de cloud pública são gigantescos. Precisam controlar e serem capazas de se refazer em qualquer tipo de falha que ocorra. Os primeiros datacenters surgiram do conceito de hosting, ou seja você tirava os servidores do seu rack em casa para levar ao provedor onde a eletrica, links e segurança fisica ficam por conta deles. Nesse modelo toda a responsabilidade de comunicação, segurança lógica e relatórios é sua. No modelo público uma boa parte dos recursos são alocados para controlar os recursos, por exemplo ao criar o antigo Microsoft Azure Pack (atualmente descontinuado) várias VMs eram criadas com o objetivo de fornecer os itens de controle. Conclusão Nesse segundo post falamos sobre os componentes básicos que formam uma cloud pública. Sinta-se seguro ao colocar seus dados nesses provedores, eles são preparados para garantir o isolamento e segurança dos seus dados.

Azure Virtual Datacenter (VDC) Parte I- Migração AS IS e TO BE

Quando trabalhamos em um projeto de migração para Public Cloud e o desenho é voltado a Azure, é muito comum os cenários de “AS IS”. AS IS Para os não iniciados com este termo, “AS IS” significa levar como está me ingles, ou seja copiar as VMs de um ambiente a outro sem qualquer alteração, utilizando o Azure como um virtualizador. Em geral os modelos de migração AS IS não são eficientes, pois consomem muito recursos em IaaS (VMs) que custam caro, não aproveitando nada de serviços (SaaS ou PaaS) que são mais baratos. Porem, a vantagem é que é mais rápido e não exige mudanças. TO BE (ou LIft and Shift) Já as boas migrações são as “TO BE”, que em tradução livre seria “SERÁ” no sentido de transformação. O modelo de migração TO BE tem como premissa usar os serviços e não apenas migrar VMs. Migrações TO BE são trabalhosas e mais demoradas, uma vez que esse mapeamento envolve entender o que está DENTRO DAS VMs. O custo de execução é muito menor pois SaaS e PaaS tem vantagens financeiras grandes quando comparados ao modelo de IaaS. Por exemplo, no AS IS um servidor IIS e outro de SQL serão simplesmente copiados os discos virtuais e iniciados. Já no modelo TO BE iremos isolar cada uma das aplicaçÕes que o IIS executa e criar Web Plan para isolamento e Web Services para cada site, e no caso do SQL Server usariamos o serviço de Banco de Dados (SaaS ou PaaS). Utilizando o Service MAP O primeiro passo para fazer uma migração é mapear o que cada VMs ou servidor fisico executa no ambiente. Para isso utilizamos o Service MAP: http://www.marcelosincic.com.br/post/Azure-Log-Insigths-Service-Map.aspx Com ele será possivel ver as interligações e serviços que cada servidor utiliza entre no ambiente e mapear qual serviço temos para substituir. Entendendo o Conceito de Datacenter do Azure Para desenhar um datacenter usando VMWare, Hyper-V ou KVM é necessário que o desenho dos hosts, rede e outros detalhes sejam feitos por especialistas no hypervisor. O mesmo vale para Azure, precisamos entender os diferentes componentes para desenhar um datacenter com seus recursos. Para isso, é necessário estudar, e muito.   Tambem é necessário quebrar os paradigmas de datacenter fisico e pensar em serviços. Uma das formas de fazer isso é utilizar o Guide da própria Microsoft disponivel em https://docs.microsoft.com/en-us/azure/architecture/vdc/ Esse guia tem todas as perspectivas de um datacenter virtual, o ajudará a entender a camada de virtualização, rede, segurança, serviços e o lift and shift, ou seja a transformação para um modelo mais eficiente. Para começar baixe a apresentação disponivel em https://aka.ms/VDC/Deck Conclusão Não é fácil fazer uma migração correta, mas é possivel e o resultado será muito melhor. Ao longo do mês iremos explorar os itens que compõe o VDC e verá que é possivel fazer esse tipo de migração com recursos novos, mais eficientes e custos apropriados.

EOL do Windows e SQL 2008–Opções de Extensão

Como já é conhecido, o ciclo de vida de produtos da Microsoft para 2019 incluem o Windows e SQL 2008 RTM e R2. Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/lifecycle/search  Porque isso é importante? Esse é um problema típico nas grandes empresas, controlar o ciclo de vida do suporte dos produtos que estão implementados. Esse assunto não é de menos importancia, pois ter o suporte finalizado implica: Novas ameaças de segurança, mesmo as que envolvem brechas de software, não são mais disponibilizadas para os sistemas expirados Novos recursos em novos produtos não tem garantia de funcionamento nos produtos expirados O primeiro item é importantissimo. Imagine que sua empresa está vulnerável a um ataque como muitos que vimos, pois apenas UM SERVIDOR em seu ambiente é expirado!!! O que fazer se tenho produtos que expiram? Obviamente que a melhor opção é migrar (“TO-BE”), mas sabemos que nem sempre é possivel. O que pode ajudar é usar produtos como o Service Map do Log Insights (http://www.marcelosincic.com.br/post/Azure-Log-Insigths-Service-Map.aspx). Mas para quem não pode fazer o upgrade, uma das opções é comprar o suporte via Premier para mais 3 anos, que não é barato mas é possivel negociar através do seu time de contas Microsoft. O custo para extender o suporte POR ANO é equivalente a 75% do software full na versão mais atual. Porem, a Microsoft disponibilizou uma opção bem interessante que é migrar para Azure “AS-IS”!!!! Isso mesmo, quem migrar para Azure o Windows 2008 e SQL Server 2008 não precisará se preocupar pois terão gratuitamente o suporte por 3 anos adicionais. https://azure.microsoft.com/pt-br/blog/announcing-new-options-for-sql-server-2008-and-windows-server-2008-end-of-support/ Não precisamos nem discutir que é uma estratégia para aumentar o uso de Azure, mas muito boa financeiramente para qualquer workload que possua.

Adoção Assistida do Office 365 e Azure com o FastTrack

Ao convertermos novos clientes que tinham produtos on-premisse para produtos on-line sempre temos o impacto inicial da migração. Se o cliente comprou na modalidade CSP (Cloud Solution Provider) a configuração inicial é toda realizada pelo parceiro e a migração dos dados em geral tambem já é incluida como um serviço. Afinal, é importante lembrar que no modo CSP quem detem a conta é o parceiro pois é um modelo gerenciado. Já no modelo de Licensing Partners, seja com contrato MPSA ou Enterprise Agreement (EA) o dono da conta e do tenant é o próprio cliente. Isso quer dizer que cabe ao cliente criar a tenant, habilitar os serviços, configurar e migrar os dados. Como fazer o kickoff do Office 365 sem “dores” e com a melhor estrutura? A resposta obvia seria contratar um parceiro de serviços Microsoft especializado em Office 365 que fará todo o processo, mas muitas vezes não é o que será feito. Nestes casos, é possivel acionar o FastTrack. O que é o Microsoft FastTrack? Em termos básicos o FastTrack é um site contento todo um repertório de ferramentas para quem já tem ou adquiriu Office 365 em contrato direto (MPSA ou EA). https://fasttrack.microsoft.com  Ao entrar no site poderá iniciar vendo um Dashboard do seu estado atual como abaixo: Note que logo na primeira parte vemos o nome do meu tenant de testes, os dados incluindo algumas informações da empresa e o gerente do FastTrack, Engenheiro e Arquiteto. Quem são essas figuras? Alguns clientes, principalmente na adoção possuem o beneficio de engajar um time da MS para ajudar no planejamento e execução da migração. Isso não quer fizer que irão executar, mas sim orientar e apoiar no processo de criação do tenant, integração do AD (AADSYNC), configuração dos serviços e o processo de migração em sí. Para saber se você é elegivel, veja “Ofertas” e “Serviços”: O primeiro item “Ofertas” não são migrações e sim documentação gerada para compliance e arquivamento. Já o item “Serviços” é onde poderá solicitar que a Microsoft engaje o time para executar as funções desejadas. Note que não apenas Office 365, mas tambem Planning de deploy de Windows (neste caso é necessário ter voucher de Planning Services) e um parceiro para ajudar com Windows 10 se ainda não migrou. Tambem temos a opção de Azure, mas ela só é disponivel para alguns paises e o cliente precisa consumir no minimo U$ 5000 mês. Em qualquer dos casos, a Microsoft envia um email com mais informações para você e iniciará o processo conforme o tipo de solicitação. E se já tenho o tenant e utilizo, que valor tenho no FastTrack? Mesmo assim é interessante. Acesse o link https://myadvisor.fasttrack.microsoft.com Esse site tem uma lista de recursos onde você poderá baixar apresentações, guias, modelos de emails e videos educativos. A unica restrição é que todo o conteudo está em inglês    De qualquer forma, ferramentas como o “Network Planner” para validar necessidade de link é importantissimo para o primeiro momento. Tambem podemos destacar os videos e documentos onde podemos aprender mais sobre os recursos e o passo-a-passo de uma estória de sucesso! Desenho de Cenários (Planos de Sucesso) Uma opção bem interessante é a criação dos Planos de Sucesso que pode ser visto na primeira tela deste post. Ao criar um plano e escolher o produto, será guiado a um checklist completo onde poderá escolher o que irá fazer e o site irá ajudar a trilhar o caminho correto. Uma ajuda muito útil quando estamos fazendo a implementação e não queremos deixar algo passar! E um recurso interessante é que você poderá acessar videos para ajudar na adoção do produto desejado pelos usuários finais. Conclusão Se está implantado, já tem funcionando apenas com alguns produtos ou está evoluindo o ambiente, o FastTrack irá ser uma ajuda enorme para o sucesso!

Disponivel para Compra o Azure Reserved Instance

Em um post no inicio do mês comentamos sobre o Azure Reserved Instance em http://www.marcelosincic.com.br/post/Reducao-de-Custos-com-Azure-Reserved-Instance.aspx Agora já está disponivel para compra e tambem na calculadora do Azure (Azure Pricing Calculator) para estimar a economia tanto apenas a VM quanto com o AHUB. Para relembrar, o AHUB é o recurso que permite economia por utilizar as licenças já adquiridas que tenha Software Assurance http://www.marcelosincic.com.br/post/Software-Asset-Management-(SAM)-Convertendo-Licenciamento-para-Azure.aspx Utilizando a Calculadora Acesse a calculadora de custos do Azure e ao acrescentar uma VM verá a opção de incluir o AHUB e tambem o RI de 1 ou 3 anos. Abaixo seguem as imagens demonstrando como escolher e a redução possivel onde de $102 para uma VM normal, caimos para $58 em uma VM RI de 3 anos e juntando o AHUB para U$ 24!!!!! E por ultimo com a opção de AHUB: Comprando Reserved Instance no Portal do Azure A compra do RI pelo portal exige que primeiro seja ativada a oferta na assinatura. É importante que assinaturas de beneficio MSDN ou EA Dev/test não possuem o RI pois já tem um custo de 40 a 60% menor nas VMs. Resumindo: Agora podemos ter uma VM com mais de 80% de desconto juntando as ofertas de RI e AHUB!!!