Erro de Acesso ao Web Console do SCOM 2007 R2

Este é um comportamento recorrente que passo e recebo vários emails com este caso. Ao instalar o SCOM 2007 R2 o Web Console acusa que não é possivel abrir o web site com o erro abaixo. SINTOMA Outra situação comum é conseguir acessar a tela de login mas logo na sequencia o erro abaixo aparecer, o que normalmente com um refresh na tela o console aparece, mas não é uma solução correta. CAUSA Este problema se deve ao Web Console ter caminhos fixos apontando para HTTPS e o IIS não está configurado para isso. SOLUÇÃO O primeiro passo é criar um certificado digital interno (Self-Signed) para o IIS ou importar um certificado externo já existente, acessando a opção Server Certificates no console do servidor IIS. Para criar um novo certificado clique em Create Self-Signed Certificate no menu de ações e defina um nome para o uso do certificado que de preferencia deve ser o nome que será usado na URL, em geral o nome do servidor, como a tela abaixo demonstra: Na sequencia clique com o botão direito no site do Web Console e utilize a opção Edit Bindings que é onde indicamos as portas, URLs e certificados usados para acesso a cada site no IIS: Vincule o certificado a uma porta com o botão Add… e delete a porta anterior que não estava vinculada a um certificado. Porem, neste caso os atalhos criados não irão funcionar, para manter os mesmos atalhos você irá precisar criar uma porta qualquer, deletar a porta padrão (no exemplo abaixo 51908) e recriar a porta desta vez com https e o certificado desejado para a criptografia do tráfego: Lembrando que estes passos também podem ser necessários em outros casos, como o portal do VMM e dashboards em geral.

Vencedor de Outubro do VMM 2012 CEP Community Participation Contest

Recebi ontem um email me parabenizando no programa Beta do System Center Virtual Machine Manager 2012 do mes de Outubro. Foram 6 meses de programa onde os participantes com melhores contribuições ganharam um premio de reconhecimento e tiveram suas contribuições publicadas. O melhor é que entre os 6 ganhadores temos dois brasileiros, no mes de setembro foi o Leandro Carvalho com suas contribuições sobre VMM 2012 que podem ser vistas em http://www.bettertogether.org.au/blog/b/leandrocarvalho/archive/tags/VMM/default.aspx As minhas contribuições podem ser vistas em http://www.marcelosincic.com.br/blog/category/Virtual-Machine-Manager.aspx. Fico feliz de compartilhar com o Leandro este prêmio e mostrar para a comunidade como os técnicos brasileiros tem destaque em programas internacionais, principalmente em betas como neste caso e outros, como no System Center Configuration Manager 2007 que também dividi prêmios com o Leandro e o Jordano (http://blogs.technet.com/b/systemcenter/archive/2010/01/11/december-community-contributors-recognized-marcelo-sincic-and-jordano-mazzoni.aspx)

Alterar o Barcode do Tape no DPM 2010 Coloca em Suspect

Um situação não muito comum, mas que já me aconteceu no passado e ontem novamente é a colocação da etiqueta de código de barras em um tape depois deste já ter sido utilizado. Nota: Este tópico também se aplica ao DPM 2007, mas neste caso é necessário mudar o nome da instância no comando. SINTOMA Após colocar um novo barcode ou retirar o que já existia o tape aparecerá na lista como “SUSPECT” e receberá alertas de mal funcionamento na unidade de fitas. CAUSA Ao utilizar uma fita que não tenha uma etiqueta de barcode o DPM gera um numero identificador na fita, chamado de OMID (on-media ID) e registra esse no banco de dados SQL Server. Ao colocar ou substituir a etiqueta com o barcode o DPM fica com os dados de backup duplicados e passa a entender que se trata de outra fita, com os mesmos backups. Com isso a fita passa a ficar como SUSPECT. SOLUÇÃO O mais óbvio é colocar os barcodes ANTES de utilizar as fitas. Porem, se ocorreu o acima execute o comando abaixo: osql -E -S localhost\MSDPM2010 -d DPMDB -Q "UPDATE tbl_MM_ArchiveMedia SET IsSuspect = 0" Este comando irá executar uma query no SQL Server resetando o flag “IsSuspect” de todas as fitas para falso, o que gerará outro estado no console do DPM que é “Imported”. Após isso, executa o inventário completo e o DPM recuperará as informações da fita, porem nas experiências que já tive não será possivel fazer o restore já que a referencia no banco de dados que o console utilizou foi o OMID e não o barcode na ocasião. O ideal neste caso é marcar as fitas como “free” e re-executar os backups. Fonte: http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb808923.aspx

Palestra sobre Green IT–Semana da Informatica UNIT Aracaju

Hoje terminou o evento de uma semana organizado pelo MVP Jordano Mazzoni (@jordanomazzoni). Neste sábado foram as ultimas palestras, Ramon Duraes sobre ALM, eu sobre Green IT e o Eduardo Freire sobre Gerenciamento de Projetos. Ainda no grupo dos MVPs que participaram houve o próprio Jordano e ontem o Alberto Oliveira que não tivemos a oportunidade de encontrar por aqui, uma pena. Segue um “presente” para quem deseja saber mais sobre o assunto. Este livro é gratuito e disponibilizado na internet por uma iniciativa da HP: GreenITforDummiesSpecialEdition.pdf (3,65 mb) Alem disso, segue o ppt da apresentação no formato PDF: SemInfo Aracaju.pdf (2,08 mb) E por ultimo, o exemplo da planilha que utilizei para mostrar rapidamente o custo de energia em um ambiente de TI: Exemplo Consumo.xlsx (10,95 kb)  

Emulador para Tape Drive compativel com DPM (VTL)

Desde os posts que montei sobre DPM e uso de Tapes (http://bit.ly/o5IFjG http://bit.ly/mZOtsz http://bit.ly/odf897) que me perguntam como montar o ambiente em laboratório. O que é um VTL? É claro que na ocasião utilizei um Tape Drive real, mas é possivel emular, e muito bem. Fiz isso ontem para testes com o DPM 2012 (http://bit.ly/uW3c0D) e notem que funciona perfeitamente. Esta tecnologia é chamada de VTL (Virtual Tape Library). O nome do programa que uso para VTL é o FireStreamer (https://www.cristalink.com/fs/Default.aspx) podendo emular até 8 robos com 255 tapes drives e 60 mil slots!!! Se quiser baixar o programa para testes ou demonstrações com DPM pode utilizar a trial de 30 dias disponivel no site. Mas qual a função real de um VTL? Sua função é permitir backups ”long term” em mídias que não sejam tapes detectáveis pelo DPM ou outros softwares. Por exemplo, imagine que sua intenção seja criar um backup movél para Blu-Ray ou HD Externo, uma vez que o DPM não enxerga estes dispositivos como library já que midias removíveis não são válidas. Outra necessidade comum é mover o backup para outra localidade e com o backup normal “short term” do DPM não é possivel por ser formato proprietário. Nestes casos, a solução é usar um VTL e apontar a fita para o dispositivo desejado, que nada mais é do que um caminho de disco local, como mostra a imagem abaixo. Veja que no exemplo será emulado 5 Tape Drives com 200 slots ao todo, sendo que adicionei uma fita com apontando que irá criar um arquivo “Fita.bak” no diretório “Tapes”. É isso ai, com este ou outro software VTL está resolvido o problema de uso de HDs externos para backup!!!

System Center Data Protection Manager 2012 (DPM)–Novidades

Depois de testar o SCOM 2012, SCCM 2012 e SCVMM 2012 consegui instalar e fazer os primeiros testes com o DPM 2012. Instalação A instalação do DPM 2012 é tranquila, como já era a dos anteriores, com um menu simples de utilizar e contendo as opções de features autonomas como a instalação manual do agente. Note que agora o DPM é utilizado com o SQL Server 2008 R2, que pode ser instalado como parte do pacote. A novidade é que podemos usar um único SQL Server para vários servidores DPM já que não é mais utilizado o SQL Express Edition. Nova UI O produto já mudou muito na interface, o que realmente fez diferença. Engraçado como interfaces “clean” são melhores do que as baseadas em Tree View que usávamos muito antes. Agora temos a interface baseada no layout do Outlook 2010, com a Ribbon e sem as tabs separando os itens de cada menu, que atrapalhava bastante a visualização completa de cada grupo de opções, como mostra a imagem abaixo, destacando os filtros de Jobs e o resumo dos alertas na parte esquerda do menu. Na parte de “Monitoring” também foram feitas as mudanças de UI, onde podemos notar o resumo na lateral esquerda com os agentes, discos e tapes. Grupos de Proteção Achei muito interessante as mudanças nos grupos de proteção (Protection Groups), primeiro no layout que agora tem o resumo dos status na lateral e um indice dos grupos de proteção, o que pode parecer simples, mas sabe quem tem mais de 10 grupos como era dificil navegar nos itens. Note também que a Ribbon tem as funções antes acessiveis apenas pelo botão direito. Destaque também para as novas funções de “Resume Backup” em disco e fitas possibilitando continuar um backup ao invés da opção “Recovery Point” anterior onde escolhiamos “short” e “long” term que nada mais era que disco e tape respectivamente. Na criação de um grupo agora é possivel definir diversos agendamentos para o backup “long term” permitindo as politicas anual, mensal e semanal, o que até o DPM 2010 era necessário manualmente copiar as fitas para arquivos permanentes. Recuperação de Dados Uma mudança interessante na área de recuperação de dados são e o “Search” na barra lateral, onde podemos agora procurar uma caixa postal dentro dos backups, outro item que nos dava muito trabalho e agora será facilitado. Relatórios Por fim, na área de relatórios temos as mesmas funções anteriores, mas agora com a parte de agendamento e envio de email mais claro na barra inferior. Esta é uma funcionalidade importante levando em conta ambiente gerenciados de forma correta com o acompanhamento pelos relatórios recebidos por email. Outras Novidades Alem das novidades que abordei acima temos outras citadas no Release Notes: Nâo precisa de Hyper-V no servidor DPM para o backup de VMs com Change Block Tracking e VM Item Restore (ILR) Pode proteger máquinas fora do dominio do servidor DPM com segurança baseada em certificados digitais Gerencia servidores DPM 2010 e 2012 na mesma console RBAC assim como no Exchange para controle de segurança e acesso granular Suporte ao recurso File Stream do SQL Server 2008 R2 Configuração de co-location nos tapes Link para baixar o DPM 2012 e o Release Notes http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=27216

Gerenciamento de Storage com o System Center Virtual Machine 2012

Seguindo a série de posts sobre recursos do SCVMM 2012 integrados com VMWare ESX e Xen Server agora abordaremos outro recurso que é o gerenciamento de storages. Post anteriores: Integração com live migration http://bit.ly/pf0v9M e Dynamic e Power Optimization http://bit.ly/pJ6KLf. Com o VMM 2012 você poderá classificar storages pela performance, definir o storage a ser utilizado e criar as LUNs sem a necessidade de conhecer o software de cada fabricante. Ou seja, você poderá utilizar o conceito de virtualização de storage com as interfaces do VMM 2012. API SMI-S Uma nova funcionalidade que está sendo discutida com os fabricantes de storages é a criação de um protocolo de comunicação muito similar ao SNMP mas que permita detalhes das especificações de um storage, chamado de Storage Management Initiative Specification (SMI-S). Este protocolo é um API baseada nos modelos CIM/WBEM, que muitos já conhecem por ser também a especificação básica do WMI presente nos sistemas operacionais Windows. Utilizar este procolo não é tão simples, e é necessário ter um CIMOM que nada mais é que um proxy para “traduzir” as APIs nativas do storage para o protocolo SMI-S. Porem, os fabricantes de storages já tem estes padrões bem estabelecidos e com upgrades de firmware podem incluir o CIMOM, um deles é o OpenPegasus, no storage já existente. SMI-S no VMM 2012 Agora entra em cena o VMM 2012 que possui a interface de comunicação SMI-S para se comunicar com os storages e obter informações, e com base nestas pode classificar os storages conforme a sua performance, como a tabela abaixo retirada do TechNet (referencia ao final do documento): Automação de Storage no VMM 2012 Agora podemos colocar em prática esta funcionalidade por criar arrays de storage e vincular aos hosts. Imagine que em sua empresa haja storages com disco SAS e SATA, onde a classificação automática é SILVER e BRONZE respectivamente e tanto o grupo de servidores quanto uma VM pode ter especificado não a LUN, mas sim a classificação. Essa automação inclui a criação das LUNs, ou seja, não será mais necessário ter conhecimento do software do fabricante para criar as LUNs individualmente já que a API SMI-S implementa os comandos necessário para gerenciar. Figura 1 – Tela principal do gerenciador de storages Figura 2 – Pool default e criação de um novo pool Figura 3 – Inclusão de um storage ao pool Figura 4 – Vinculando um storage pool a um grupo de hosts hypervisors Com este recurso o gerenciamento de um datacenter será mais fácil, e quando temos diversos storages independentemente do fabricante poderemos utilizá-lo de forma simples com as APIs SMI-S. Referencia TechNet http://technet.microsoft.com/en-us/library/gg610600.aspx e http://blogs.technet.com/b/server-cloud/archive/2011/10/14/windows-server-8-standards-based-storage-management.aspx

Dynamic e Power Optimization do VMM 2012-Hyper-V + XenServer + VMWare

No post anterior sobre VMM 2012 abordei a capacidade de utilizar as 3 tecnologias de migração das VMs entre os host XenServer, VMWare e Hyper-V. Todos podem estar no mesmo grupo e utilizando o PRO Tips. Detalhes em http://bit.ly/pf0v9M Mas agora vamos falar de duas novas features e como funcionam: Dynamic Optimization – Gerencia a agressividade com que as VMs são movidas entre os nós no modo “quente” Power Optimization – Desliga e religa nós do cluster conforme a utilização dos recursos Dynamic Optimization Esta feature irá gerenciar com qual nível de agressividade iremos fazer o balanceamento de carga nos hosts. É compativel com XenServer e VMWare desde que o BMC esteja instalado nos hosts. Note porem que o processo de migração das VMs ocorrerá entre os hosts do mesmo SO. Note na tela abaixo que é possivel definir manualmente a frequencia em que este processo será executado. Tempos muito altos ocasionaram moves excessivos de VMs entre os hosts, tempos longos podem gerar lentidão em um host até que as VMs sejam movidas. O ideal é de 10 a 30 minutos para detecção e solução. Abaixo vemos a configuração considerada ideal para que o VMM detecte a necessidade de move de VMs. No exemplo temos 30% de CPU, 512 MB de memória livre e não levamos em conta IOPS e Network pois esses dois itens comulmente são compartilhados entre os nós de um cluster e não são otimizados com moves entre os nós. NOTA: Lembrando mais uma vez que esta configuração é feita nos grupos que podem contem Hyper-V, Xen Server e VMWare e que os moves irão acontecer entre estes servidores com o mesmo SO e não entre os diferentes SOs. Alem disso é necessário no caso do VMWare e do Xen Server que estejam em cluster. Power Optimization Este novo recurso é muito interessante, levando em conta que muitos cluster tem o dobro da necessidade média levando em conta os picos. O Dynamic Optimization ajuda no momento em que o pico ocorre a distribuir as VMs, mas e quando há sobra de recursos? O Power Optimization irá desligar os nós que não sejam necessários quando a utilização dos hosts reduzindo nós terá umca determinada capacidade e no horário escolhido. No exemplo abaixo iremos desligar o host desde que a utilização dos outros nós com os moves de VM não fiquem acima de 40% e 1GB de RAM, e desde que esteja em horário noturno ou final de semana. O processo de desligamento é um shutdown  sendo que o religamento é realizado por pacotes WOL (Wake On Lan) que precisa estar habilitado na BIOS do host. Alem disso nos hosts ESX e Xen Server é necessário ter o BMC, assim como no Dynamic Optimization. Alem disso, existe uma proporção para esse recurso: Cluster de 4 ou 5 nós – 1 nó será desligado Cluster de 6 ou 8 nós – 2 nós serão desligados Cluster de 9 ou 10 nós – 3 nós serão desligados Acima de 10 nós – 1 nó adicional pode ser desligado a cada 2 NOTA: O recurso Power Optimization só funcionar entre nós do cluster e não host-to-host. Referencia: http://technet.microsoft.com/en-us/library/gg675109.aspx

Live Migration + vMotion + XenMotion–System Center Virtual Machine Manager 2012

É isso mesmo, o VMM 2012 irá contar com as três tecnologias de migração “a quente”. O VMM 2008 R2 já conta com o vMotion, mas ele gerencia de forma isolada do Live Migration do Hyper-V. Já o recurso do Xen, o XenMotion, não era suportado. Aliás, o Xen não era suportado no VMM 2008 R2. O que a Microsoft fez agora é compatibilizar as três tecnologias de migração. Porem não apenas isso, mas permite juntar no mesmo grupo de servidores (managed pool) Hyper-V, ESX e XenServer !!!!! Agora podemos colocar em um grupo, por exemplo, 3 servidores Hyper-V + 2 servidores VMWare ESX + 2 servidores XenMotion e o VMM 2012 irá conseguir migrar as VMs entre as 3 plataformas. Sensacional !!!!! Porem, note que entre os host Xen será usado o XenMotion, entre ESX o vMotion e entre o Hyper-V o Livre Migration. Entre eles o processo é de V2V, ou seja, com um restart. A grande mudança é usar o PRO Tips entre hosts mesmo que não Hyper-V e utilizar a tecnologia de move entre os hosts. Figura 1: Servidores ESX junto com servidores Hyper-V Figura 2: Nova arquitetura integrada Se quiser conhecer mais sobre isso poderá baixar os ppts da palestra que fizemos no TechEd 2011 em http://bit.ly/nTwJcZ Também acesse os portais do TechNet: Integração do VMM 2012 com XenServer: Managing Citrix XenServer Overview Integração do VMM 2012 com VMWare ESX: Managing VMware ESX Hosts Overview Alem disso, recente post do VP do Gartner comenta as novidades do VMM 2012 e do Hyper-V 3.0 colocando a Microsoft como a nova lider em recursos: http://blogs.gartner.com/chris-wolf/2011/09/20/hyper-v-3-a-windows-server-2003-remix